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Startups e corporações: será que todos ganham nesta relação?

Por| 06 de Dezembro de 2022 às 10h00

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spkphotostock/Envato
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Nos últimos anos, podemos identificar um aumento significativo do movimento das corporações em direção às startups. Programas de open innovation, intraempreendedorismo, corporate venture capital, M&A, entre outros mecanismos que visam beber na fonte mágica do novo mercado digital reinventado pelas startups.

Isso se deve à uma necessidade latente da nova lógica do mercado, lógica que entende que a inovação acontece de forma descentralizada e que traz um novo ritmo para o seu surgimento e evolução. A inovação da era digital, o produto digital, o crescimento exponencial dos novos termos em inglês para cargos e estratégias de negócio, o novo funcionário de growth, da startup que atingiu product market fit e da tão utilizada palavra "disrupção", que vale lembrar, na maioria das vezes é utilizada de forma equivocada, tudo faz parte desse movimento.

As corporações passaram por um processo de amadurecimento no relacionamento com startups, surgiram muitas empresas para ajudar nessa relação e, agora, podemos ver diversos cases de sucesso em programas de inovação aberta, a partir de provas de conceito que viram grandes parcerias entre corporações e startups.

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Olhando de fora parece uma relação bem resolvida, startups precisam encontrar problemas reais para resolver e canais de distribuição maduros para escalar. Já as corporações precisam desenvolver uma nova cultura para lidar com a inovação e garantir presença em mercados, sejam eles já conquistados ou novos. Ou seja, parece perfeito, uma parte ajuda a outra a conquistar seu objetivo.

Porém, na prática não é tão simples assim. Para que haja sucesso neste processo, as corporações precisam identificar em qual estágio está sua cultura de inovação para que o mecanismo correto de relacionamento com startups seja utilizado. Caso a corporação esteja começando a se relacionar com startups e escolha mecanismos complexos para essa relação, o resultado disso é frustração para todas as partes.

Minha mensagem para as startups é para que aproveitem, pois, se relacionar com corporações já foi bem mais desafiador que hoje. As corporações cumprem um importante papel na jornada de uma startup no Brasil, dão acesso a problemas, mercado e, com a crescente dos CVC (Corporate Venture Capital), acesso a investimento.

Para as corporações minha dica é antes de começar - ou acelerar - a estratégia de relacionamento com startups, busque mapear e entender profundamente sua cultura para que a ferramenta correta seja escolhida. Existe uma jornada de evolução para a cultura de uma corporação.

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Observando esses pontos acredito que veremos ainda mais cases de sucesso surgindo desta relação entre startups e corporações.