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Startup de delivery de maconha recebe investimento de R$ 30 milhões

Por| 16 de Abril de 2015 às 08h09

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Startup de delivery de maconha recebe investimento de R$ 30 milhões
Startup de delivery de maconha recebe investimento de R$ 30 milhões

O mercado atual está em um ótimo momento para quem quer começar um novo empreendimento, bastando ter uma boa ideia e ousar para ver os negócios crescerem. E, provando que qualquer coisa é válida, uma startup norte-americana acaba de receber um investimento de cerca de R$ 30 milhões por ter pensado em algo que ninguém tinha feito até então: se especializar na entrega de maconha a domicílio.

Localizada no estado da Califórnia, onde o uso da erva é liberado para fins medicinais, a empresa Eaze surgiu com a proposta de ser uma ponte que liga produtores com quem precisa do produto para uso terapêutico. A ideia é estreitar a relação entre as duas partes, agilizando todo o processo de compra e venda. Tanto que, segundo a própria empresa, a entrega é feita dentro de apenas 10 minutos.

O conceito é tão diferente que logo chamou a atenção de grandes companhias, incluindo uma ligada ao rapper Snoop Dogg, que investiram cerca de US$ 10 milhões no projeto.

E, apesar de polêmica, a Eaze pega carona em um mercado que vem se tornando cada vez mais forte nos Estados Unidos. Com mais estados legalizando o uso recreativo da erva, muita gente vê aí um bom segmento para investir.

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Tanto que Keith McCarty, fundador da startup, já revelou que pretende expandir a área de atuação da empresa para esses locais que descriminalizaram o uso da maconha, como Washington, Colorado e até mesmo o Alasca. E esse plano de crescimento ainda vai gerar novos empregos, uma vez que ele anunciou que vai contratar 50 novos funcionários nas próximas semanas.

Só que ele não está sozinho. Além do Eaze, outras startups querem se aproveitar desse momento da política americana para trabalhar com a planta de diferentes formas. No início do mês, por exemplo, a Privateer Holding anunciou que iria investir US$ 75 milhões em empresas que trabalhassem com o uso legal da cannabis, incluindo outros serviços a domicílio.

Fonte: Business Insider