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Startup de consultas para grávidas e saúde da mulher abre clínica em SP

Por| Editado por Claudio Yuge | 25 de Fevereiro de 2022 às 14h00

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Divulgação/Theia
Divulgação/Theia

A startup Theia abriu neste mês sua primeira clínica física em São Paulo. A healthtech, que mantém uma rede de médicos e especialistas da saúde da mulher com telemedicina e consultas presenciais, montou seu espaço de 150 metros quadrados na região da Avenida Angélica, ao lado do metrô.

O local foi planejado para receber tanto consultas quanto exames, com diversos tipos de atendimento como ginecologista, obstetra, pediatria, fisioterapia pélvica e enfermeira obstétrica. Sua arquitetura e decoração privilegia artistas mulheres cujas obras valorizam itens femininos, reforçando a ideia de empoderar as mulheres. O espaço também é amplo, segundo a empresa, para abrir todos os tipos de corpos femininos. A direção da clínica é de Laura Penteado, obstetra nos principais hospitais e maternidades de São Paulo.

A empresa foi fundada em 2019 por Paula Crespi e Flavia Deutsch Gotfryd. Atualmente conta com 30 especialistas em sua rede, que podem atender tanto online quanto em seus respectivos consultórios. Agora a empresa pretende agregar novos serviços em gestação e maternidade, espera fechar parcerias convênios de saúde. O perfil de público são mulheres na faixa de 25 e 45 anos, que já estão grávidas ou pretendem estar, além de acompanhamento de seus bebês.

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A OMS considera normal uma taxa de nascimento por cesariana entre 10% e 15%, mas no Brasil o índice vai a 56%; no setor privado, chega a 85%. Isso demonstra que há muito a fazer para o país alcançar um maior número de partos humanizados, um cenário com o qual a Theia quer contribuir. Em 2019, a empresa recebeu um aporte de capital de risco de R$ 7 milhões pela Kaszek Ventures. Durante a rodada, suas líderes trouxeram uma mulher investidora anjo para cada homem investidor anjo.

“É chocante ainda ver como as mulheres ficam desamparadas hoje e como o mercado de saúde inteiro as empurra para decisões que não, necessariamente, são as que elas gostariam. Vemos isso nos altíssimos índices de cesáreas. A Theia existe para mudar essa realidade”, diz a cofundadora Flavia Deutsch, em comunicado à empresa.