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Startup aposta na hiperautomação de processos e quer crescer 60% neste ano

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Outubro de 2021 às 23h20

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Divulgação/Run2Biz
Divulgação/Run2Biz

A pandemia trouxe como consequência a aceleração da transformação digital de muitas empresas. Mas para além de criar plataformas que possam ser operadas remotamente, a startup Run2Biz foca em ajudar companhias a entrar na hiperautomação, isto é, a automatizarem muitos de seus fluxos de trabalho e operações. Com isso em mente, tem uma meta ambiciosa: atingir o crescimento de 60% no mercado latino-americano neste ano, em comparação com 2020.

A principal solução da Run2Biz é o 4Biz Service Management, uma plataforma de gerenciamento de equipes de tecnologia da informação (TI) que conta com outros recursos, como gamificação para equipes de service desk (atendimento a problemas de TI), assistentes virtuais com inteligência artificial e automação de fluxos de trabalho próprios para este setor. A solução promete reduzir erros, poupar retrabalho e evitar riscos operacionais.

Alguns dos clientes da empresa são a consultoria Ninecon, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o Sebrae-MG, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a organização social Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada, entre outros. Para o futuro próximo, a empresa estuda amplificar seus processos de hiperautomação em fábricas com aparelhos de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

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A automatização ainda está em uma fase discreta no país. Segundo a Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil, o atual índice nacional é de 0,187 — medido no intervalo de 0 a 1 — mas ainda assim, teve uma pequena alta de 3% em relação a 2019. As empresas que estarão na frente devem buscar ferramentas que resolvam tarefas simples e complexas na metade do tempo, e sem os erros que poderiam acontecer com intervenção humana.

Claro que isso volta à discussão de sempre: isso vai desempregar muita gente? No caso da Run2Biz, seu cofundador, Emauri Gaspar, já tem uma resposta bastante repetida por empresas de tecnologia. "A novidade fará com que os colaboradores possam atuar em atividades mais estratégicas para o negócio”, argumenta, sem dar mais detalhes de como isso seria feito.