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Quais setores estão atraindo olhares de investidores para os próximos anos?

Por| 25 de Outubro de 2022 às 10h00

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Reprodução/Campaign Creators/Unsplash
Reprodução/Campaign Creators/Unsplash

O ano de 2022 foi marcado por um cenário um tanto atípico para o ecossistema de inovação brasilieiro. Com crescimentos vertiginosos nos anos anteriores, o ecossistema passou por um período de ajustes às mudanças do cenário global. Apesar de ter sido uma fase marcada por um quadro de demissões em startups unicórnios, o setor manteve um grande volume de investimentos e segue crescendo, ainda que de forma menos acelerada.

Nesse cenário, algumas startups ganharam destaque por continuarem ganhando escala ao se adaptarem às exigências do mercado. Afinal, após o período de pandemia, o ecossistema também precisou reajustar os modelos de trabalho, desenvolver ferramentas de employer branding e algumas demandas passaram a ser mais urgentes do que outras.

Mesmo com algumas variáveis que desafiaram o ecossistema logo após uma crise sanitária sem precedentes e uma guerra que ainda tem causado consequências graves para a economia global, investidores continuam assinando cheques em ideias que acreditam — mesmo que, desta vez, seja de forma mais sóbria.

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De acordo com o Report de Investimentos 2022, lançado pela Abstartups, em parceria com a BR Angels, os segmentos que mais atraem a atenção de investidores são: Fintechs (Finanças), Agtechs (Agrícolas), Cleantech, (Sustentabilidade), Healtechs e Life Science (Saúde) e Edtechs (Educação). Demonstrando que apesar de tradicionais, essas áreas precisam receber a devida atenção nos próximos anos, já que ainda atraem a atenção de investidores.

Além delas, a atenção também deve estar voltada para as áreas de Retailtechs (Varejo), que estão em ascensão graças ao boom do e-commerce e, claro, àquelas que auxiliam outros players a adotarem políticas de ESG - ambiental, social e governança, em inglês — no seu dia a dia. Afinal, startups com foco em responsabilidade social e crescimento sustentável têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de inovação brasileiro.

Grandes exemplos disso são a Noah, construtech que oferece solução tecnológica sustentável para o setor a partir da madeira engenheirada; Tuim, primeira empresa de móveis por assinatura do Brasil, que aposta na economia compartilhada e no uso mais eficiente dos recursos; Ibrawork, hub de open Innovation, que tem o propósito de endossar o ecossistema de cidades inteligentes; e Vertown, startup criadora de um software referência em gestão de resíduos no Brasil. Marcas como essas têm conquistado vantagem competitiva, ao passo que investidores têm priorizado empresas ambientalmente mais atuantes.

Os tempos atuais não são tão difíceis como pensamos: investidores estão mais conscientes e querem colocar dinheiro em projetos que possuem algum propósito e que provem rentabilidade. O empreendedor que busca entrar nesse universo precisa estar atento às tendências do momento, como o ESG e as ferramentas que vão impulsionar ainda mais o mercado varejista.

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Lembre-se: este ecossistema não parou de crescer — apenas está recalculando a rota.