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Criador do Wunderlist quer comprar app de volta da Microsoft

Por| 09 de Setembro de 2019 às 14h40

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Criador do Wunderlist quer comprar app de volta da Microsoft
Criador do Wunderlist quer comprar app de volta da Microsoft
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O criador do Wunderlist, Christian Reber, disse que quer comprar o aplicativo de volta das mãos da Microsoft para que possa o manter vivo. O pedido foi feito por meio do Twitter, em resposta à notícia de que a empresa de Redmond encerraria o funcionamento da solução em breve. Isso porque a ideia é que todos os seus recursos passem a fazer parte do To-Do, outra solução da companhia.

Reber fala em uma proposta que “não vai deixar ninguém nervoso”. Ele tiraria o Wunderlist das mãos da Microsoft e, assim, ela poderia manter sua equipe e recursos totalmente focados no To-Do, enquanto os usuários da solução original também permaneceriam com acesso a ela e todas as suas funcionalidades, sem perigo de desativação em algum momento futuro.

Não se sabe, entretanto, se uma proposta efetivamente foi feita fora das redes sociais, apesar de Reber falar que sua ideia é “séria”. A compra do Wunderlist pela Microsoft aconteceu em 2015 por um valor não divulgado, que varia entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. O software permanece ativo, gratuito e disponível para iOS e Android, mas não se sabe, exatamente, até quando.

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Um dos principais motivos para o fim da solução, por outro lado, é o fato de o Wunderlist funcionar a partir dos servidores da Amazon. Em vez de portar a aplicação para a plataforma Azure, a Microsoft optou por reescrever o código do aplicativo e, no caminho, transferir boa parte de suas funcionalidades para o To-Do, outro app também focado em lista de tarefas e gerenciamento de tempo. Criou-se, assim, uma redundância que vai acabar por matar o software adquirido.

A Microsoft não respondeu ao pedido, nem se pronunciou oficialmente sobre a proposta. Aliás, não parece, exatamente, que ela estaria disposta a aderir. afinal de contas, uma das prováveis ideias por trás da migração para o To-Do é, justamente, fazer com que os usuários saiam do Wunderlist para a solução proprietária da companhia. E com uma venda, apesar do fluxo de dinheiro entrando, os utilizadores seguiriam no sentido contrário, e essa pode não ser uma ideia que caia bem para a companhia.