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A criatividade e a evolução da tecnologia para ilustrações digitais

Por| 02 de Outubro de 2020 às 13h35

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Unsplash / @howardbouchevereau
Unsplash / @howardbouchevereau

Por Renato Citrini*

Os recentes avanços para ilustradores digitais reforçaram a tecnologia como potencializadora de criatividade, dentro da exigência dos profissionais do mercado para que as empresas ofereçam produtos cada vez mais capazes de atender à expectativa. E essa evolução vem sendo mostrada com recursos.

Foram desenvolvidos dispositivos capazes de aproximar ao máximo a experiência de utilizar smartphones ou tablets para anotações rápidas, tirar fotos à distância, editar e compartilhar documentos e controlar mídias sem a necessidade de digitação. As opções presentes em um único equipamento deixaram de ser um desejo para virar recomendação com a otimização de recursos como salvar, clicar e exportar arquivos de forma cada vez mais fácil.

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Um dos pontos que elevaram os níveis de qualidade para os ilustradores é o aprimoramento contínuo de canetas que permitem que os usuários utilizem seu dispositivo móvel de maneira mais confortável e conveniente. Nos últimos dez anos, as anotações e ilustrações ficaram mais suaves e intuitivas, além de exibirem uma precisão realista.

O avanço foi possível já com a implementação, em 2011, de um novo conceito: o phablet, que combina as características de um smartphone e um tablet, com funcionalidade semelhante a um bloco de notas. A caneta à disposição já servia, também, como lápis, pincel e marca-texto, com método ágil para abrir o aplicativo de ilustração de forma prática e intuitiva.

Desde então, o que vimos foi uma evolução guiada pelo desejo de maximizar a produtividade e a criatividade. Atualmente, encontram-se, no mercado, canetas que, dependendo do dispositivo móvel em que forem utilizadas, podem ter uma latência de apenas 9 milissegundos, o que significa uma resposta praticamente instantânea entre o momento em que a ponta desliza e o traço que aparece na tela – algo muito próximo da experiência de se escrever ou desenhar em uma folha de papel. A evolução também ocorreu no desenvolvimento de um formato arredondado e ponta alongada, oferecendo mais controle sobre os traços.

Além disso, as canetas são cada vez mais importantes para que o usuário desfrute de todas as facilidades dos equipamentos, permitindo, por exemplo, que se alterne entre câmeras para tirar uma foto sem tocar na tela, abrindo novas possibilidades criativas, ou que se navegue entre fotos ou slides, função interessante, principalmente, quando se projeta a tela do smartphone em uma TV.

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Os tablets também elevaram sua importância no empoderamento do lado criativo dos usuários porque, além da já citada experiência cada vez mais próxima de se desenhar em um papel, oferecem a possibilidade de criação de cadernos virtuais, com notas manuscritas, formas geométricas, fotos personalizadas e gravações de áudio.

Um exemplo claro do impacto da evolução da tecnologia para ilustradores está na rotina de tatuadores. Profissionais fotografam a região do corpo escolhida para a tatuagem e, no próprio aparelho, fazem esboços indicando ao cliente com mais precisão como será o trabalho finalizado. Enquanto a tatuagem é feita, pode-se acompanhar a ilustração aprovada pelo cliente no smartphone ou tablet, inclusive utilizando o zoom, para desenhar os detalhes com mais clareza.

É seguro dizer que, até mesmo para aqueles que fazem questão de vivenciar a sensação de ver seus traços imediatamente marcados em um papel, ganharam uma inegável relevância as canetas disponíveis para uso em smartphones e tablets. Renunciar à tecnologia em processos criativos, atualmente, é sinônimo de abrir mão do seu próprio potencial criativo.

*Renato Citrini é gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil