Xiaomi registra patente de dispositivo capaz de prever explosões de baterias
Por Igor Almenara | 10 de Fevereiro de 2021 às 13h30
A Xiaomi registrou a patente de um dispositivo que pode detectar dilatações em baterias. Quando integrada ao componente de íon de lítio, a tecnologia monitora seu funcionamento e alerta o usuário sobre o surgimento de qualquer inchaço — que não é só um indicativo de desgaste, como também um sinal de perigo.
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Flagrada pelo site MyDrivers, a patente “Battery Expansion Prompt Method and Device” foi registrada em janeiro, mas somente publicada na primeira semana de fevereiro. O documento descreve um dispositivo que deve ser integrado às baterias capaz de monitorar com precisão a atividade dos fenômenos químicos que ocorrem dentro do componente.
A ferramenta também é capaz de alertar o usuário de possíveis perigos. A dilatação da bateria, por exemplo, é um claro sinal de envelhecimento ou mau funcionamento de uma das células e exige rápida substituição, sob risco de causar incêndios ou explosões.
Mais segurança
O conceito descreve um dispositivo que envolve completamente a bateria, incluindo um compartimento dedicado para o componente, uma proteção traseira, uma camada de material sensível a piezoeletricidade e um circuito de detecção. Basicamente, o sistema detecta deformações a partir da pressão da bateria exercida sobre o dispositivo, haja visto que a menor modificação das dimensões do componente é suficiente para gerar uma tensão dentro do celular.
A piezoeletricidade é a capacidade de alguns cristais de gerar corrente elétrica a partir de pressão mecânica. Ou seja, se a bateria apresentar inchaços, o material levará energia para o circuito de detecção, este responsável pela interpretação dos sinais e o envio do alerta para o sistema operacional — que, por sua vez, informa o usuário.
Não é, de nenhuma forma, um sistema complexo. Entretanto, a presença do dispositivo pode aumentar a espessura de celulares. Logicamente, a fase conceitual explica apenas a superfície da tecnologia, portanto resta aguardar para conferir como será aplicado o recurso em smartphones da marca ou de parceiras — ou até mesmo se sairá do papel.
Fonte: MyDrivers