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Xiaomi assume liderança na venda de celulares na Rússia, com queda de rivais

Por| Editado por Wallace Moté | 15 de Agosto de 2022 às 11h21

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Desde que a invasão da Ucrânia por parte da Rússia foi noticiada no primeiro semestre, o mercado de tecnologia reagiu paralisando exportações para o país comandado por Vladimir Putin. Novas pesquisas de mercado já mostram as consequências diretas dessa decisão, com o crescimento da Xiaomi e queda vertiginosa de Samsung e Apple.

Em geral, as empresas chinesas adotaram medidas menos energéticas em relação ao conflito armado, e por isso obtiveram crescimentos. Com isso, a Xiaomi — com a Poco também contabilizada — chegou a 42% da fatia de mercado, contra os 29% registrados no final do ano passado.

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Da mesma forma, a Realme chegou a 17% dos aparelhos vendidos no mês de julho, um aumento de nove pontos percentuais em relação ao final do ano passado. As marcas chinesas passaram para as duas primeiras colocações, enquanto figuravam em segundo e quarto lugares em 2021, respectivamente.

Xiaomi ganha posto que era da Samsung

O primeiro lugar foi perdido pela Samsung, que teve uma brusca queda de 34% para 8,5% em menos de um ano. Enquanto isso, a Apple teve uma proporção de vendas reduzida em mais da metade, passando de 15% para apenas 7%.

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Entende-se que a oferta de celulares das duas gigantes tenha sido reduzida em cerca de 80 a 90% desde o mês de março, quando a guerra foi iniciada. Com isso, analistas apontam que a participação de empresas de nível A (equipamentos eletrônicos de ponta) deve cair em cerca de 10% neste ano.

Entretanto, em termos financeiros, a marca da Maçã ainda tem uma respeitável proporção de 25% do total das receitas obtidas por empresas de celulares na Rússia. Este fato pode ser explicado pela comercialização de dispositivos mais avançados, com preços cobrados mais altos.

De qualquer forma, a liderança em receitas também pertence à Xiaomi, com cerca de 35% do total registrado. Realme e Samsung ficam atrás, com 12,5% e 11% respectivamente.

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Mesmo com as interrupções nas importações de grandes marcas, o mercado de smartphones segue movimentando bastante dinheiro na Rússia. Estima-se que 2,3 milhões de unidades foram comercializadas, o correspondente a 36,7 bilhões de rublos (cerca de R$ 3,04 bilhões em conversão direta) — portanto, o preço médio de cada celular ficou próximo a 16 mil rublos (~R$ 1.324).

Fonte: Gizmochina, via ITHome