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Venda de celulares volta a crescer no segundo trimestre de 2017

Por| 01 de Setembro de 2017 às 13h57

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Venda de celulares volta a crescer no segundo trimestre de 2017
Venda de celulares volta a crescer no segundo trimestre de 2017

De acordo com dados do IDC, publicados no estudo IDC Mobile Phone Tracker Q2, entre abril e junho de 2017 o mercado nacional registrou a venda de 12,8 milhões de aparelhos de celular, sendo, desse total, 700 mil celulares convencionais, e 12,1 milhão de smartphones. A receita deste setor segue estável com relação ao primeiro trimestre, chegando a R$ 13,3 bilhões.

No primeiro trimestre, a venda de aparelhos foi de 12,3 milhões, e o número foi 5,9% maior do que o mesmo período de 2016. “O mercado de celulares voltou a apresentar números bem expressivos, principalmente porque o brasileiro está repondo aparelhos comprados há pelo menos três anos, já que esse tem sido o tempo médio de vida da bateria e da tela. E a tendência é de que esse movimento continue assim nos próximos meses”, explicou Leonardo Munin, analista de pesquisa de celulares da ICD para América Latina.

Os dados mostram, também, que a procura por celulares convencionais caiu 44% em relação ao mesmo período do ano passado, e 20% em comparação com o primeiro trimestre de 2017. Já os smartphones tiveram um aumento de 11,7% ao se comparar com os números do segundo trimestre de 2016, e 5,3% em comparação com os três primeiros meses de 2017.

Para o analista, “além de trocar de celular, o brasileiro está escolhendo um aparelho mais robusto. Por isso a queda tão acentuada no mercado de celulares convencionais”, e isso acirra a competição entre as fabricantes, levando-a a reduzirem os preços cobrados pelos telefones inteligentes de maneira nunca antes vista no país. Registra-se até R$ 300 de desconto, e “isso é ótimo para quem quer comprar, mas para a indústria de maneira geral é bem ruim, já que o mercado fica consolidado nas mãos de um número menor de fabricantes e com potencial de crescimento, em valor, reduzido”.

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Falando sobre os valores cobrados, o tíquete médio do segundo trimestre do ano caiu 2,1% em comparação com os três meses anteriores, passando de R$ 1.067 para R$ 1.044. Por conta disso, apesar do crescimento no que diz respeito a unidades vendidas, a receita cresceu pouco. “Isso é reflexo da política de preços adotada pelos fabricantes”, conclui o analista da IDC.

Já para o terceiro trimestre do ano, a empresa prevê que o mercado atinja os 49 milhões de aparelhos vendidos, número que será 12,6% superior ao mesmo período de 2016, quando foram comercializadas 43,5 milhões de unidades.