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Testamos o ASUS Live, um dos primeiros smartphones da marca com chip MediaTek

Por| 26 de Outubro de 2015 às 09h25

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Pedro Cipoli/Canaltech
Pedro Cipoli/Canaltech

Tivemos a oportunidade de brincar com o ASUS Live durante o seu lançamento oficial no Brasil e ver do que ele é capaz. O aparelho é um dos primeiros modelos da ASUS equipado com chip MediaTek, o MT6580, que conta com quatro núcleos Cortex-A7 rodando a 1,3 GHz e é extremamente parecido com o Snapdragon 400 em relação ao desempenho e substitui o Atom Z2520 do Zenfone 5 com um nível similar de performance.

Por trazer 2 GB de memória RAM, o mínimo que a ASUS trabalha no Brasil (somente o Zenfone 4 trazia 1 GB de memória RAM, mas ele não veio para cá), não sentimos problemas ou travamentos no multitarefa, sendo, por experiência, a quantidade mínima ideal para rodar o Android 5.1 Lollipop do Live. Os núcleos Cortex-A7, porém, não trazem suporte para instruções de 64 bits, o que não chega a ser um problema por se tratar de um modelo básico.

A mudança na nomenclatura é um ponto interessante. A Asus optou por não usar "Zenfone" por acreditar que o Live tem um design suficientemente diferente para ser diferente. Na prática, basta olhar para ele para ver que se trata de um modelo da ASUS, em especial pela ZenUI, que é a mesma dos demais aparelhos da empresa. Aliás, o Live é o primeiro aparelho que tivemos a oportunidade de mexer que traz os botões de controle na própria tela e não separados como nos Zenfones.

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Os botões físicos foram invertidos na borda direita, com os controles de volume acima do Power, uma mudança que faz sentido, já que o Power fica mais próximo do polegar, facilitando o manuseio para quem usa o smartphone com somente uma das mãos. O Live também é mais fino, com menos de 1 cm de espessura, além de ter um aproveitamento maior de tela, um esforço da ASUS para polir e ajustar o visual de seus aparelhos - algo bem bacana para uma empresa que tem pouco tempo de mercado.

O ponto de destaque do Live é obviamente o suporte a televisão digital, provavelmente uma resposta da ASUS para a versão HDTV do Moto G 2015, já que usa o padrão FullSeg de alta definição, ideal para a tela 720p do aparelho. Conseguimos captar sinal no próprio evento sem grandes problemas, mesmo estando no interior do 22º andar de um prédio. Assim como o Moto E, o Live usa uma antena no conector P3 para captar sinal, não sendo uma antena interna como acontece com o Galaxy Win 2 Duos da Samsung.

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As câmeras do Live trazem não somente as mesmas especificações do Zenfone 5, mas parecem usar exatamente os mesmos sensores dele, resultando em fotos bem parecidas. É mais do que o suficiente para tirar fotos com boa qualidade, já que a traseira de 8 megapixels e tecnologia PixelMaster se saiu bem em testes rápidos em um local com pouquíssima iluminação ambiente, contando com um fortíssimo pós-processamento para realçar os detalhes.

A bateria de 2.070 mAh é removível, uma das principais críticas do Zenfone 5, e a ASUS promete até 2 vezes mais autonomia contando com a economia de energia do chip MediaTek em relação ao Atom. É difícil ver se isso é verdade ou não em um hands-on, já que testes de bateria exigem vários dias para ser possível tirar qualquer conclusão. Porém, qualquer autonomia extra sempre é bem-vinda, um dos principais pontos negativos do Zenfone 5 e que realmente esperamos uma melhora.

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Por R$ 849, o ASUS Live chega como uma das opções mais acessíveis para quem busca um modelo com suporte a televisão FullSeg sem deixar de lado especificações bastante equilibradas, ainda que a falta do 4G possa desencorajar alguns. E você, o que achou dele? Acha que ele fará sucesso por aqui? Conte para nós nos comentários!