Publicidade

Para analista, Foxconn está produzindo mais de 500 mil iPhones X por dia

Por| 27 de Novembro de 2017 às 11h22

Link copiado!

CGTrader
CGTrader
Tudo sobre Foxconn

Os supostos problemas de fabricação que assolaram o iPhone X, se é que efetivamente existiram, já foram deixados para trás. Quem afirma é o analista Ming-Chi Kuo, grande nome da consultoria KGI Securities quando o assunto são rumores e especulações - normalmente certeiras - em relação à Apple. Segundo ele, o ritmo de produção atual da Foxconn, que fabrica o smartphone, é de 440 mil a 550 mil unidades todos os dias.

Seria esse o principal fator que levou a Apple a, na prática, derrubar boa parte dos rumores sobre as dificuldades na produção do modelo de topo de linha. Antes do lançamento, a expectativa era de filas gigantescas e clientes decepcionados ao não conseguirem colocar as mãos no aparelho, enquanto online alguns daqueles que fizeram a compra antecipada poderiam ver seus smartphones novos somente no ano que vem.

Os problemas estariam relacionados a dois componentes que são nada mais, nada menos, do que os grandes avanços do dispositivo. A Apple teria enfrentado dificuldades para obter displays OLED em quantidade suficiente para atender à demanda, enquanto estaria enfrentando complicações na montagem dos sensores de imagem que habilitam o funcionamento do Face ID, que reconhece o rosto dos usuários.

De acordo com a consultoria, entretanto, tudo estaria nos conformes agora, com a Apple satisfeita com os números obtidos pela Foxconn e outras empresas parceiras na fabricação dos produtos. Os totais representam um incremento em relação às de 50 mil a 100 mil unidades que saíam das unidades da companhia há apenas alguns meses, quando começaram os rumores de que o lançamento do iPhone X seria atribulado.

Continua após a publicidade

Justamente por isso, a KGI Securities ampliou a expectativa de sucesso da nova versão, afirmando que a Apple venderá de 10% a 20% mais iPhones X no quarto trimestre de 2017 em relação ao que era esperado originalmente. Com isso, claro, a expectativa é que está a caminho mais um relatório financeiro com números estrelados, marcando a companhia, mais uma vez, entre um dos maiores sucessos do ano.

O analista chama a atenção, ainda, para o fato de o iPhone X ter sido um dos aparelhos com menor índice de redução de preços durante a Black Friday, que aconteceu na última sexta-feira (24). Ao mesmo tempo, o dispositivo apareceu em listas de produtos mais vendidos dos EUA e Europa, indicando que muita gente está efetivamente disposta a pagar o mínimo de US$ 999, ou um pouco menos do que isso, apenas, para botar as mãos na mais recente inovação da Apple.

Por outro lado, Kuo aponta que o esfriamento do hype inicial deve levar a uma baixa nas vendas e na procura pelos dispositivos no primeiro semestre de 2018. Esse, porém, é um movimento normal, conforme lembra o especialista, motivado pela chegada de outras opções ao mercado, pelas mãos da concorrência, bem como ligado à antecipação pelo lançamento de um novo iPhone, sempre em meados do segundo semestre.

Uma mão lava a outra, como sempre, e na medida em que o movimento se acalma nos Estados Unidos, o mesmo hype começa, mesmo que com menor força, em outros países. Na última semana, por exemplo, 13 novos territórios receberam o iPhone X, que agora está disponível oficialmente em 70 nações. O Brasil, entretanto, ainda está na lista de espera, com expectativa de chegada para o dia 8 de dezembro.

Continua após a publicidade

A Apple, como sempre, ainda não falou sobre as vendas de seus mais recentes smartphones. A empresa sempre reserva tais dados para a divulgação de seus resultados financeiros, e o motivo para isso é bem simples: as vendas do iPhone costumam ser a menina dos olhos de executivos da empresa e também de seus investidores. Se os números revelados pela KGI Securities forem reais, dá para entender perfeitamente o segredo.

Fonte: 9to5Mac