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O que esperar do Moto X Play e Moto X Style 2016?

Por| 13 de Maio de 2016 às 18h24

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O que esperar do Moto X Play e Moto X Style 2016?
O que esperar do Moto X Play e Moto X Style 2016?

A linha Moto X certamente chama bastante atenção todos os anos, originalmente anunciada como o limite onde a relação custo-benefício chega ao seu ponto de inflexão. Isso quando ele foi anunciado oficialmente, já que esse deixou de ser o seu ponto forte desde o ano passado, em especial com a chegada do Zenfone 2, que redefiniu o conceito de "top de linha com preço justo". Considerando a história da linha Moto e os rumores mais recentes, vamos tentar prever o que podemos esperar da quarta geração, mas antes, assim como fizemos com o Moto G de quarta geração, vamos rever como o Moto X se comportou com o passar dos anos.

Linha do tempo

O Moto X original foi, talvez, o aparelho que mais se arriscou em 2013, já que trazia algumas características peculiares para a "época". Por exemplo, os tops de linha Android daquele tempo traziam chips quad-core ou octa-core enquanto ele tinha somente dois núcleos, causando uma certa estranheza nos amantes de especificações. A GPU, porém, tinha 4 núcleos, o que combinado com sua tela 720p resultava em um smartphone capaz de rodar qualquer coisa. E mais: tinha dois coprocessadores para lidar com tarefas específicas, fazendo dele um modelo octa-core, ainda que a CPU tivesse somente dois núcleos.

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O Moto X "bom o suficiente" Play .

A câmera de 10 megapixels, uma quantidade no mínimo curiosa, já que fabricantes geralmente utilizavam sensores de 8 ou 13 megapixels, foi outro ponto que deixou muita gente confusa. Era uma câmera boa, mas ainda incapaz de concorrer com os tops de linha correntes, mas tinha "qualidade o suficiente" devido ao seu preço, já que ele chegou por R$ 1799, valor bem menor do que os modelos avançados da época. Ele tinha sim suas limitações, como a ausência de suporte para cartões micro SD, mas deixou os usuários otimistas em relação à próxima geração.

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Focado em quem buscava uma experiência mais avançada, havia o Moto X Style.

Enquanto o Moto G de segunda geração era basicamente o mesmo smartphone, só que com uma tela maior, o Moto X 2014 recebeu um belo de um upgrade. A tela passou a ser Full HD, mantendo a tecnologia AMOLED, a câmera passou a ter 13 megapixels e uma qualidade um pouco maior, a configuração foi atualizada para o chip Snapdragon 801 (uma bela mudança em relação ao S4 Pro) e a memória interna passou a ser de 32 GB no modelo brasileiro. Ele ainda não suportava cartões micro SD, mas já era armazenamento suficiente para a maioria dos usuários, em especial considerando que os tops de linha traziam somente 16 GB (mas com suporte a cartões micro SD).

Modelo da Motorola mais avançado de 2015, o Moto X Force era o sucesso do Moto Maxx, incorporado à linha Moto X.

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Já a terceira geração teve uma completa reformulação de estratégia. Não havia somente um Moto X, mas três, cada um deles posicionado em uma faixa de preços diferente, assim como seus argumentos de venda. Tínhamos o Moto X Play, modelo voltado para quem queria uma bateria de boa capacidade, configuração suficiente e preço não tão absurdo, o Moto X Style, a verdadeira terceira geração do Moto X, e o Moto X Force, o descendente direto do Moto Maxx. Todos eles suportavam cartões micro SD e degraus bem definidos de preços: R$ 1499 (32GB), R$ 2499 e R$ 3499, para o Moto X Play, Moto X Style e Moto X Force, respectivamente.

Em time que está ganhando não se mexe

Ao que tudo indica, essa próxima geração repetirá a estratégia de vender diferentes modelos do Moto X de forma segmentada, já com especificações previstas tanto para o Moto X Play (2016) quanto para o Moto X Style (2016). Isso é ótimo, já que o alto valor do dólar atual, assim como sua flutuação excessiva, dificulta o planejamento de todas as empresas, de forma que dois patamares de preços não vão assustar o usuário.

Moto X Play (2016)

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O "Moto X básico" virá em duas versões, segundo rumores. Ambas trarão o chip Snapdragon 625, que tem oito núcleos Cortex A53 com clock máximo de 2,0 GHz, um upgrade perceptível em relação ao Snapdragon 615 do Moto X Play anterior (4x Cortex A53 de 1,7 GHz + 4x Cortex A53 de 1,0 GHz), suporte para um sensor de 24 megapixels na parte traseira (mas que provavelmente será de 16 megapixels) e outro de 13 megapixels na parte frontal, além de trazer a GPU Adreno 506, mais fraca do que a Adreno 510, mas capaz de gravar vídeos em 4K. A grande diferença em relação ao Moto X Style (2016) seria, em teoria, somente a ausência de estabilização óptica do sensor (OIS), mas é previsto o suporte para detecção de fase, foco a laser e flash em dois tons.

O sensor de câmera ao estilo Lumia 950 XL é em alto relevo devido à espessura de 5,5 milímetros.

Esse chip suporta uma tela Full HD como resolução máxima, provavelmente usando tecnologia Super AMOLED. Em relação à configuração, é esperado um modelo mais básico com 16 GB de memória interna e 2 GB de memória RAM, e outro ligeiramente mais caro com 32 GB de memória interna e 3 GB de memória RAM. Apesar de mais simples do que o Snapdragon 652, o modem embarcado é o X9, garantindo uma conectividade melhor. Mais interessante são os detalhes da construção do aparelho, que será de metal, como a foto vazada sugere.

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Reparou no sensor de câmera em alto relevo? Isso acontece pois a espessura esperada do aparelho é de 5,2 milímetros, motivo de o Moto X Play (2016) ser chamado internamente de "Vector Thin". Ou seja, não há espaço para instalar o sensor de câmera de outra forma, assim como não cabe uma bateria de capacidades razoáveis, já que é esperado que ela tenha 2600 mAh e não seja removível. Outro detalhe: reparou nos 16 pinos, divididos em dois pares de 8? Isso indica que a Motorola está trabalhando em acessórios, como uma bateria maior que oferece maior controle sobre as configurações de câmera e lente, módulo de áudio e até mesmo um pequeno projetor, segundo os rumores recentes.

Assim como o Moto G (2016), ele traria também um sensor de impressões digitais na região frontal ao estilo iPhone, assim como um conector USB Tipo-C e uma certa resistência contra água e poeira, algo que pode se tornar um padrão nos modelos da Motorola.

Moto X Style (2016)

O verdadeiro sucessor da linha Moto X não traria um custo-benefício tão alto quanto o Moto X Play (2016), mirando nos consumidores que buscam mais recursos sem se preocupar tanto com o preço. O processador seria o Snapdragon 820, onipresente em praticamente todos os tops de linha, com opções com 3 ou 4 GB de memória RAM, o que pode significar também que versões com 32 GB de armazenamento interno (esta já garantida) e 64 GB de armazenamento, isso sem deixar de lado o suporte para cartões micro SD, trazendo também um sensor de impressões digitais, presente em todos os novos modelos da empresa.

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Ambos trarão sensores de impressão digitais e conectores traseiros para módulos vendidos à parte.

Identificado internamente como "Vertex", ele teria uma construção de metal como o Moto X Play (2016) com a mesma resistência contra água, mas com um acabamento mais premium. Ele seria também bastante fino, com 7 milímetros de espessura, mas também traria uma câmera em alto relevo, mas com uma bateria de 3500 mAh (também não removível), mostrando como a redução de apenas 1,5 milímetro prejudica a capacidade de bateria. Provavelmente a Motorola optou por fazer isso para fisgar os usuários que não estão dispostos a comprar um modelo com 2600 mAh, pequena para os padrões atuais, estimulando os usuários a pagarem mais caro pelo Moto X Style (2016).

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A parte traseira indica que o Moto Maker também está disponível nessa geração.

A tela provavelmente usará tecnologia AMOLED, uma boa atualização em relação ao IPS LCD do Moto X Style (2015), em especial pela maior compatibilidade da Moto Tela, já que ela faz muito mais sentido quando a tela pode acender pixels individuais. A resolução é, naturalmente, Quad HD, como todos os tops de linha do momento, o que significa que a qualidade será basicamente a mesma do Moto X Force, assim como provavelmente terá o vidro praticamente indestrutível que foi marca registrada dele. Em relação à construção, ele também traz pinos traseiros, mas com um posicionamento diferente do Moto X Play (2016), indicando que ele terá uma linha de acessórios separada.

Conclusão

Motivos para ficarmos otimistas não faltam, já que tanto o Moto X Play (2016) quanto o Moto X Style (2016) receberão upgrades consideráveis e merecidos em relação à geração anterior. É uma questão de acertar no preço, já que a Motorola já tem uma confiança superior do consumidor por não abandonar os smartphones depois de lançado, atualizando seus aparelhos por um bom tempo, então anunciar uma linha atualizada por um preço competitivo é uma receita de sucesso. Não foi o que aconteceu em 2015, talvez o pior ano para fabricantes de smartphones venderem modelos mais caros, já que as condições econômicas não ajudaram ninguém.

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Essas previsões também levantam dúvidas sobre as especificações de um possível Moto X Force (2016), já que o Snapdragon 820 é chip mais potente do momento, de forma que teremos que esperar para ver o que a Motorola pretende fazer para diferenciá-lo do Moto X Style (2016). De qualquer forma, ambos estão previstos para chegar ao mercado em junho desse ano, quando teremos informações precisas sobre ele, assim como saberemos se o Moto Maker também estará disponível por aqui, assim como aconteceu com os modelos de 2015.

O que acha das previsões sobre os novos modelos Moto X? Conte para nós nos comentários abaixo!

Fontes: KnowYourMobile, MobiPiker, VentureBeat, SlashGear, Ars Technica e Pocket Lint