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iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X estão entre nós

Por| 12 de Setembro de 2017 às 15h43

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iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X estão entre nós
iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X estão entre nós

Fim da espera. Nesta terça-feira (12), finalmente conhecemos os tão aguardados novos iPhones. E os rumores estavam certos: temos nada menos do que três aparelhos a caminho, dois com um estilo reconhecido, batizados de iPhone 8, acompanhado de sua versão Plus, e também o tão aguardado iPhone X, taxado pela fabricante como a maior revolução já feita em sua família de produtos.

Vamos começar por ele, já que estamos falando da grande estrela desta tarde. O iPhone X chega com uma tela que passa a impressão de infinito, quase sem bordas laterais, superiores ou inferiores. O corpo é todo de vidro, com acabamentos laterais em aço e uma barra preta na parte superior do display, onde fica a câmera frontal, alto-falantes, sensores e outros componentes. Resistência a água e poeira, claro, também fazem parte do pacote.

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A tela OLED de 5,8 polegadas também marca a estreia dessa tecnologia entre os dispositivos da Apple tem a maior densidade de pixels da linha, com 458 ppi. É uma tecnologia que a Maçã chamou de Super Retina, entregando a maior qualidade de imagens já vista em um produto da marca, com resolução de 2436 x 1125 pixels e tecnologia True Tone, que regula o balanço de cores e iluminação de acordo com a luminosidade do ambiente em que o usuário está.

O modelo dá adeus ao botão Home e também ao Touch ID. Para liberar o aparelho, basta deslizar o dedo para cima, com o reconhecimento facial fazendo o trabalho de segurança para autenticação não apenas do sistema operacional, mas também de compras na iTunes Store, download de aplicativos ou utilização do Apple Pay. O novo método, claro, se chama Face ID e utiliza um sistema de câmeras infravermelhas para reconhecer o dono do aparelho mesmo no escuro.

Todo o trabalho é feito localmente e as imagens obtidas pela câmera não são compartilhadas na nuvem. Para isso, conforme explicou, a Apple teve de investir em uma engine neural dedicada, que roda em um chip específico, para reconhecer rostos e mudanças ao longo do tempo, além de garantir a segurança. Segundo a empresa, há uma chance de um em um milhão de que alguém que não o próprio usuário consiga desbloquear o aparelho.

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Por baixo do capô está um chip "A11 bionic", que, segundo a Apple, é o mais eficiente já colocado em um de seus smartphones, graças a seus dois núcleos de alta potência e a seus outros quatro de alta eficiência. Segundo os testes de benchmark, o novo iPhone consegue fazer até o iPad Pro comer poeira, chegando a competir com o MacBook Pro de 13 polegadas, com processador i5.

Com uma dupla de câmeras de 12 megapixels na parte traseira (f/1.8 e f/2.4), o iPhone X também promete ser o melhor em termos de captura de imagens. Um flash quad-LED garante a luminosidade no escuro enquanto sistemas de software reconhecem o ambiente em busca daquilo que precisa ser otimizado, com todo o processamento rolando em tempo real, enquanto o usuário foca e pressiona o botão.

Toda essa inovação e tecnologia, claro, não ia custar pouco. O iPhone X também é o smartphone mais caro a ser lançado pela Maçã, com preços a partir dos US$ 999 para o modelo de 64 GB, nas cores prata e cinza espacial. As pré-vendas começam em 27 de outubro, com lançamento marcado para o dia 3 de novembro nos EUA e países da Europa. Nada para o Brasil, por enquanto.

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Deixando o “s” de lado

Já a linha mais, digamos, "tradicional" dos smartphones da Maçã, batizada de iPhone 8, segue praticamente o mesmo design que já conhecemos (a não ser pela traseira mais brilhante, com acabamento em vidro). Os tamanhos continuam os mesmos: 4,7 polegadas no modelo menor e 5,5 polegadas no maior.

Chegam como destaque, também, a possibilidade de recarregamento da bateria por indução, sem fios, e a tecnologia True Tone. Por fim, vale a pena citar a câmera traseira de 12 megapixels com direito a sistemas de otimização, além da dupla de sensores disponível no iPhone 8 Plus, com os mesmos sistemas de otimização por software do irmão maior. Aqui, entretanto, nada de Face ID, com o tradicional e conhecido sensor de impressões digitais ainda marcando presença na parte frontal.

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Por dentro, também está o processador A11 bionic, que promete ser 25% mais rápido que o A10 presente no iPhone 7. O mesmo vale para a GPU, que entrega 30% mais capacidade gráfica que sua antecessora, tudo isso usando metade da energia necessária para que o dispositivo lançado no ano passado pudesse funcionar.

O lançamento marca, também, uma mudança na dinâmica de lançamentos da Apple. Normalmente, em anos ímpares, a marca libera versões atualizadas de seus modelos anteriores, com a adição do “s” após o nome. Desta vez, entretanto, a empresa salta diretamente da versão 7 para o iPhone 8, justamente devido à introdução de mudanças que vão além apenas do hardware e performance.

Disponível em três cores no lançamento – prata, dourado e cinza espacial – o iPhone 8 começa a ser vendido no dia 15 de setembro, chegando às lojas uma semana depois, no dia 22. Os preços começam em US$ 699 (aproximadamente R$ 2,1 mil) para o modelo padrão com 64 GB de capacidade, enquanto a versão Plus mais modesta sai por US$ 799, cerca de R$ 2,5 mil. As opções com 256 GB vão custar US$ 849 (R$ 2,6 mil, em conversão direta) e US$ 949 (R$ 2,9 mil, mais ou menos), respectivamente.

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One more thing... (ou “é hora do susto”)

Nenhum dos dois dispositivos tem data prevista para lançamento no Brasil, como costuma acontecer em eventos desse tipo. Normalmente, a empresa leva poucos meses adicionais para liberar os dispositivos por aqui, trazendo as novas linhas de smartphones sempre a tempo para o Natal, mas de forma dessincronizada em relação aos Estados Unidos.

Dá para apostar, também, em uma lógica de preços para inferir que o iPhone X, principalmente, vai custar muito dinheiro. Aqui, para tentar esboçar o valor dos parrudões por aqui, vamos seguir uma lógica simples e comparar os valores com os quais a Apple trabalha atualmente no mercado local e também nos Estados Unidos. Prepare-se, pois essa vai doer.

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Nos EUA, a versão mais avançada do iPhone 7 Plus, com 128 GB de memória e acabamento Jet Black, custa US$ 769, algo em torno dos R$ 2,4 mil em uma conversão direta. Quando se leva em conta impostos e todos os trâmites envolvidos na importação, entretanto, esse valor, na loja oficial da Apple no Brasil, se traduz em já bem impressionantes R$ 4.299.

A versão mais poderosa do iPhone X, com 256 GB de memória interna sai por US$ 1.149, cerca de R$ 3,6 mil em conversão direta. Basta uma regra de três para se arrepiar ao perceber que, seguindo a lógica das edições já disponíveis no Brasil, o “futuro dos smartphones”, conforme alardeado pela Apple, não deve dar as caras por aqui por menos de R$ 6.400. Vai encarar? Então é melhor ir preparando o bolso desde já.