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Google está considerando lançar um "YouTubephone"

Por| 28 de Novembro de 2017 às 09h35

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Google está considerando lançar um "YouTubephone"
Google está considerando lançar um "YouTubephone"
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Um smartphone voltado especificamente para o consumo e criação de vídeos para o YouTube pode estar nos planos da Google. Essa ideia aparece em uma pesquisa feita com usuários do sistema operacional Android no Reino Unido, criada, entre outras coisas, justamente para mensurar a recepção do público a um dispositivo com tais características e recursos dedicados única e exclusivamente à utilização da plataforma.

É o caso, por exemplo, de um botão físico para acesso à ferramenta – aos moldes de algumas smart TVs, por exemplo, que possuem uma tecla que leva diretamente à Netflix – e outro para abrir a opção de gravação de vídeo no celular. Ao mesmo tempo, virar o smartphone em modo de paisagem abriria o app automaticamente ou apresentaria uma grade com os vídeos mais recentes ou populares da rede, segundo as configurações do usuário.

Outras opções de acesso direto surgem na forma do Creator Connect, um recurso que ligaria os usuários diretamente aos canais de seus criadores preferidos, permitindo, inclusive, a criação de atalhos na tela inicial, ou a tela de bloqueio personalizada. Nela, em vez de imagens e papéis de parede, as notificações dividiriam espaço com a lista de vídeos mais assistidos, populares ou recentes dos canais em que o utilizador está inscrito, com direito a thumbnails e acesso direto com um único toque.

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Todos são recursos que não estão disponíveis nos smartphones convencionais, nem mesmo por meio do aplicativo do YouTube. A noção de que a Google está pensando seriamente em algo assim surge, ainda mais, quando vemos a imagem de conceito que é exibida junto à pesquisa, dando uma ideia sobre como pode ser a interface desse smartphone dedicado à plataforma.

A ideia seria de um aparelho de médio porte, aos moldes do iPhone SE ou do Samsung Galaxy A5, pelo menos no que toca as configurações internas. Processador de 2,2 GHz e 4 GB de memória RAM fariam parte do pacote, mas acompanhados de uma tela de 6,01 polegadas com resolução de 2160 x 1080 pixels e câmeras de 12 megapixels na parte de trás e 5 MP na frente, de forma a atender aos anseios de quem também cria para o YouTube.

Por fim, teríamos uma bateria de 3,200 mAh e espaço de armazenamento interno variando entre 32 GB e 64 GB, em variantes nas cores da própria plataforma – vermelho, preto e branco. Existem, ainda, possibilidades de um dispositivo com sistema de som estéreo Dolby Atmos, sensor de impressão digital e câmeras duplas na parte de trás, sendo uma com zoom óptico.

Essa opção, entretanto, poderia encarecer o dispositivo, que, na visão da Google, deve custar entre US$ 350 e US$ 400, ou seja, de R$ 1.130 a R$ 1.300, aproximadamente e em uma conversão direta. Na pesquisa, a empresa indica ainda possíveis parceiros, como a LG e a Samsung, dando a entender que conversas nesse sentido podem já estar acontecendo, ou então que estamos falando de versões customizadas de dispositivos já criados por tais companhias.

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Enquetes desse tipo, por outro lado, funcionam mais ou menos como registros de patentes. Por mais detalhadas que sejam, elas nem sempre resultam em opções reais, pois podem se tratar apenas de um conceito, mesmo que pensado em sua integralidade, de maneira a testar a recepção dos usuários a uma possível novidade.

A ideia mais simples de experimentar tudo isso, entretanto, seria habilitando tais recursos no mundo real, por meio do aplicativo do YouTube para o Android. Isso pode estar, inclusive, nos planos da companhia, já que a pesquisa pergunta extensivamente sobre as funcionalidades, que parecem ser a menina dos olhos nessa questão mais do que a existência de um próprio aparelho dedicado.

A Google, porém, não se pronunciou abertamente sobre o assunto. A pesquisa, pelo menos em teoria, deveria permanecer restrita aos usuários participantes, selecionados a partir de uma fatia do total de utilizadores do Android no Reino Unido. Não existem informações sobre estudos desse tipo sendo conduzidos também em outros países.

Fonte: Android Authority