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Galaxy Note7 e a características das quais mais gostamos

Por| 02 de Agosto de 2016 às 23h09

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Galaxy Note7 e a características das quais mais gostamos
Galaxy Note7 e a características das quais mais gostamos

O Galaxy Note pode ser considerado o fundador de seu próprio segmento de mercado, ainda mantendo a posição de sinônimo de smartphones com canetas inteligentes. Mesmo sem contar com uma grande concorrência para o seu principal atributo (a S-Pen), ele não sofreu com acomodações, continuando a ser não somente a melhor opção para quem busca um modelo com caneta inteligente, mas também trazendo a certeza de ser um dos melhores smartphones per se quando chega ao mercado.

Mercadologicamente falando, a Samsung conseguiu com a série Note manter o usuário ligado nos lançamentos da empresa em intervalos de 6 meses, ao contrário de outras grandes marcas, que contam com somente um grande anúncio por ano. O usuário já se acostumou em receber a linha S no início do primeiro semestre e a linha Note no segundo, ambas contando com uma infinidade de rumores e especulações sobre suas características, raramente decepcionando quando finalmente chegam.

O Galaxy Note7 continua essa "tradição", valendo alguns parágrafos sobre como a posicionamento correto da Samsung na maior parte dos aspectos tem ajudado a mantê-la no "top of mind" Android mesmo depois de vários anos.

O aparelho

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Não vamos dourar a pílula: o design do Galaxy Note7 é uma versão modificada do Galaxy S7 Edge. Mais parece, aliás, que houve uma singela modificação interna para permitir o encaixe da S-Pen, aumentando um pouco a tela (de 5,5 polegadas para 5,7 polegadas) e uma diminuição da bateria (de 3.600 mAh para 3.500 mAh). Acreditamos que é muito difícil dizer qual é qual de uma pequena distância, algo semelhante ao que ao que ocorreu com a geração 2015: uma padronização da identidade visual.

Houve uma padronização na identidade visual no segmento top de linha da Samsung em 2016.

De qualquer forma, ele está perceptivelmente diferente do Note 5 (o modelo anterior, que pulou o número 6 para equiparar as gerações da linha Note à linha Galaxy S), dando uma sensação de evolução, algo ainda mais perceptível em relação ao Note 4. Outro ponto é a essa própria escolha de tela, que passa a oferecer 3 opções de tamanho para o usuário no segmento top de linha escolher (S7: 5,1, S7 Edge: 5,5 e Note7: 5,7).

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Mais interessante ainda é que a Samsung escutou as críticas do usuário em relação à família 2016 e não somente dobrou o armazenamento interno (64 GB), como permite cartões microSD de até 256 GB. Uma resposta e tanto aos 32 GB sem possibilidade de expansão do Note 5, não? Isso o posiciona como uma "versão com esteroides" do S7 e S7 Edge, algo e que o Snapdragon 821 também ajuda. No Brasil, em especial, que recebeu somente a versão Exynos do S7/S7 Edge, foi bacana trazer somente a versão Snapdragon no Note7 para mostrar a diferença entre os dois chips.

A numeração

Muitos criticaram o fato de a Samsung pular o Note 6 apenas para equiparar a linha com a linha S. Na prática, essa decisão faz todo o sentido. Até então, a linha Note trazia um número menor apenas por chegar ao mercado um ano depois da linha S. Apesar disso, as características de ambos são basicamente as mesmas (incluindo geração de tecnologia de tela e chips, configuração de câmeras e design), de forma que o fato da numeração ser diferente deixou de ser importante.

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Não é algo exclusivo do Note7, mas a Samsung tem melhorado e muito a TouchWiz através das gerações.

Mesmo se não fosse o caso, trocar de nome tem tanta importância assim? Algumas empresas mudaram o "Z" para "X" enquanto outras mudam de "X" para "Z" e isso está longe de ser um problema. Aliás, literalmente, já que a linha Xperia Z mudou para Xperia X e o Moto X virou Moto Z, mas isso não tira o fato de que são sucessores de seus respectivos modelos anteriores.

O posicionamento

A Samsung é uma das poucas empresas (senão a única) que ainda considera o Brasil em sua primeira leva de lançamentos. Isso sem qualquer desculpa de crise (que é real, mas desencorajou muitos) ou falta de respeito de trazer uma versão "SE" de seu top de linha com preço superfaturado e atrasado. O Note7 chegou ao Brasil ao mesmo tempo que no restante do mundo, o que por si só já é um diferencial competitivo que a LG parece ignorar.

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Existem diversos aparelhos com canetas digitais, mas certamente a linha Note é o representante dessa categoria.

Agora, R$ 4.299 é um preço alto por ele? É claro que é, só que há alguns tons de cinza aqui. O Note7 é um aparelho que tem mais a oferecer do que o S7 Edge, que chegou pelo mesmo preço, talvez pela variação do dólar no período, já que os impostos altos continuam os mesmos. Mesmo se tratando de um aparelho excelente, é difícil aplicar alguma relação custo-benefício estritamente positiva. Porém, não destoa dos preços dos outros topos de linha por aqui, em especial quando consideramos que o iPhone 6S Plus custa exatamente o mesmo preço. Com 16 GB de memória interna.

Conclusão

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Observando os tops de linha da Samsung de 2016, ficamos felizes com dois pontos em especial: em primeiro lugar, a empresa está se inspirando cada vez menos na Apple, tanto por voltar a habilitar o suporte ao microSD quanto pelo design em si. Tudo indicava que as quatro cores que o Note7 teria seriam as mesmas opções de cores do iPhone, mas em vez de usar o Rose Gold, disponibilizou o aparelho com uma cor azul muito bem pensada. Outro ponto é a memória interna, já que já deixou de fazer sentido ter que pagar por um armazenamento decente no segmento top de linha, algo que a Apple ainda faz e provavelmente continuará a fazer.

O fato de o Galaxy Note 7 usar o USB tipo C indica quem em 2017 ele será padrão nos tops de linha da Samsung.

Em segundo lugar, assim como ocorreu com o Galaxy S7 e S7 Edge, a Samsung não deixou o Brasil em segundo plano. Além, claro, de considerar o nosso país tão relevante quanto todos os outros para receber um lançamento simultâneo, sem "capar" o smartphone com características inferiores. Quem está disposto a pagar caro não merece esperar, muito menos ser obrigado a comprar um aparelho inferior com preço de top de linha, deixando a LG em um desinteressante (e muito distante) segundo lugar.

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Que o preço de R$ 4.299 é inquestionavelmente alto, todos já sabemos, sendo uma combinação de impostos altos, baixa competitividade e uma boa gordura na margem de lucros. Mas, certamente, o Note7 encerrará o ano como um dos melhores smartphones do país.

Com informações e fotos do Engadget