Apple é a empresa que mais lucra no mercado de smartphones

A Apple, mais uma vez, se posicionou no topo da tabela de lucros do mercado mundial de smartphones, por conta de sua estratégia de mercado, com apenas aparelhos de alto padrão. De acordo com relatório da Counterpoint Research, uma consultoria especializada no mercado mobile, a companhia ficou com nada menos do que 62% dos ganhos totais do segmento durante o terceiro trimestre de 2018.

Os números colocam a fabricante com lucros mais de três vezes maiores que a segunda colocada, a Samsung, que aparece com 17%. O total, também, representa quase o triplo de todo o restante do mercado somado, na união de nomes como Huawei (8%), OPPO (5%), Vivo (4%) e Xiaomi (3%).

Os números específicos, claro, não foram divulgados, mas a estimativa da consultoria é de que a Apple teria embolsado US$ 6 bilhões no período. O restante, então, dividiu uma parcela de US$ 2 bilhões, um número que deve crescer por conta, principalmente, do esforço de fabricantes chineses em chegarem ao topo do mercado e apresentarem soluções para concorrer, justamente, com o iPhone.

Também é da Apple a taça de maior número de smartphones vendidos no segmento de alto padrão. A Maçã é a fabricante de 43% dos dispositivos acima de US$ 400 vendidos entre abril e junho de 2018, com um total que representa quase duas vezes mais que o obtido pela principal rival, a Samsung, que terminou o trimestre com 24%.

Abaixo da dupla, a briga está intensa. Oppo e Huawei estão praticamente empatadas pela terceira colocação, com 10% e 9%, respectivamente, enquanto as posições logo abaixo também são disputadas por Xiaomi, com 3%, e OnePlus, com 2%. É um mercado em crescimento e, com tão pouca diferença assim entre as fabricantes, a ordem pode se inverter de um trimestre para o outro.

Pelo menos, é nisso que acredita a Counterpoint Research. Segundo a consultoria, enquanto houve queda de 1% nas vendas de smartphones no segundo trimestre de 2018, o mercado de alto padrão cresceu 7%. Isso tudo mesmo com vendas consideradas abaixo das esperadas para o Galaxy S9, da Samsung, e também em um período tradicionalmente desacelerado, com poucos lançamentos no segmento mais alto e, principalmente, sem novidades da Apple.

Fonte: Counterpoint Research