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Pesquisadores conseguem hackear iPhone usando carregador malicioso

Por| 03 de Junho de 2013 às 15h20

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Pesquisadores conseguem hackear iPhone usando carregador malicioso
Pesquisadores conseguem hackear iPhone usando carregador malicioso

Os criminosos digitais estão se especializando e refinando cada vez mais suas técnicas. Agora, a novidade é que devemos tomar cuidado até mesmo com o carregador que utilizamos para carregar um iPhone, pois ele pode ser utilizado para instalar malwares no dispositivo.

Durante a conferência de segurança Black Hat, que acontece no final do mês de julho, pesquisadores do Georgia Institute of Technology vão mostrar uma prova de seu conceito que fala a respeito da vulnerabilidade de carregadores em um dispositivo rodando a última versão do iOS da Apple. As informações são da Forbes.

Embora os pesquisadores ainda não tenham compartilhado muitos detalhes a respeito de seu trabalho, até o momento sabemos que todos os usuários da última versão do software podem ser afetados, pois esse tipo de abordagem maliciosa não precisa de um dispositivo com jailbreak e nem da interação do usuário para se instalar.

Os pesquisadores estão chamando o carregador malicioso de 'Mactans', algo que parece ser uma referência ao nome científico da aranha Viúva Negra. Eles explicam ainda que o carregador malicioso será construído em volta de uma BeagleBoard, placa única de baixo consumo elétrico classificada como hardware livre.

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O acessório em questão é vendido pela Texas Instruments por um preço de varejo de US$ 45 (cerca de R$ 90). "Este hardware foi escolhido para demonstrar a facilidade com que carregadores USB maliciosos podem ser construídos com uma aparência inocente", escreveram os pesquisadores.

A dúvida que paira no ar é o quão convincente esse carregador será, já que a BeagleBoard mede cerca de 8,6 x 5,3 cm e não parece caber em um adaptador de energia pequeno como o utilizado pela Apple. O que se pode imaginar é que a placa deva ficar escondida em uma bateria externa ou algo do gênero.

A equipe de pesquisa responsável pela descoberta disse que já avisou a Apple sobre essa vulnerabilidade, mas a empresa ainda não se manifestou a respeito do assunto.