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Engenheiro da Apple relembra como foi o começo do iPhone

Por| 28 de Março de 2014 às 10h43

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Engenheiro da Apple relembra como foi o começo do iPhone
Engenheiro da Apple relembra como foi o começo do iPhone
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Apesar das guerras contra a Samsung, há de se admitir que o primeiro iPhone, lançado em 2007, foi bastante inovador. Entrando em um mercado dominado pelas necessidades de clientes corporativos, a Apple colocou o smartphone nas mãos do consumidor comum e abriu caminho para a forma como vemos a indústria de dispositivos móveis hoje. Greg Christie, engenheiro de software sênior da Apple e líder do time que desenvolveu o primeiro iPhone, contou um pouco da sua história e do aparelho ao Wall Street Journal.

"Steve [Jobs] estava de saco cheio", relembra Christie ao ser perguntado como tudo começou. "Ele queria ideias maiores e conceitos maiores". É assim que começou a saga do iPhone, descrita pelo engenheiro como uma "maratona de dois anos e meio".

O convite para participar do time de criação do novo smartphone veio no final de 2004. O projeto secreto, de codinome "Roxo", iria desenvolver um celular com tocador de música integrado e que seria operado por uma tela sensível ao toque.

Detalhes como velocidade de rolagem das listas e a forma como elas seriam percorridas de novo até o topo tiveram de ser pensados um a um pela equipe de Christie, que também foi a responsável pela ideia de organizar mensagens de texto em conversas ao invés de uma ordem cronológica. Era um time pequeno que se responsabilizou por todo o conceito do primeiro iOS.

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Quando apresentado à ideia final do iPhone, Bill Campbell, diretor da Apple, ficou tão confiante que pensou estar diante de uma inovação melhor que o primeiro Mac. Foi nessa época que Christie passou a se encontrar duas vezes por mês com Steve Jobs em uma sala onde apenas membros da equipe podiam ter acesso - nem mesmo o pessoal da limpeza podia entrar. "O seu entusiasmo por ele [iPhone] era sem limites", comenta.

Jobs também pedia de seus funcionários muito segredo em relação ao projeto. Eles deveriam trabalhar em casa, em um local discreto, para evitar qualquer espiada nos detalhes. Além disso, as imagens digitais do aparelho deveriam ser encriptadas.

Pouco antes do lançamento oficial do iPhone, o então CEO participava ativamente do projeto, discutindo ideias e detalhes do software. Entre as suas contribuições estão a eliminação de uma tela dividida na parte de e-mails, mostrando de um lado a mensagem e do outro as informações do remetente. "Steve achava uma bobagem fazer uma imagem dividida em uma tela tão pequena".

Após quase 7 anos de vida e 450 milhões de cópias vendidas, um momento específico marcou Greg Christie em sua jornada com o iPhone: alguns dias antes da apresentação formal feita por Jobs, Christie entrou no auditório por uma saída lateral usando duas credenciais de segurança e puxou uma cortina grossa. Ele viu uma imagem gigante da tela de início do iPhone projetada em uma tela naquele local escuro. Naquele exato momento, ele diz ter percebido o quão grande seria o celular.

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"Ele estava brilhando nesse espaço enorme", recorda Christie. "Meu coração pulou numa batida e eu pensei 'isso realmente está acontecendo'".