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BlackBerry Passport e Classic não estão vendendo bem

Por| 18 de Março de 2015 às 16h30

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BlackBerry Passport e Classic não estão vendendo bem
BlackBerry Passport e Classic não estão vendendo bem
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Más notícias para a BlackBerry, que pode se ver em situação ainda pior no futuro próximo caso seus acionistas escutem o que a firma de análises de mercado Morgan Stanley vem dizendo. De acordo com as estimativas da empresa, os novos modelos Passport e Classic, que deveriam ser dois grandes passos na recuperação financeira da fabricante, simplesmente não estão vendendo bem e não chegam nem perto das estimativas iniciais de sucesso.

A ideia de apelar aos usuários mais tradicionalistas e, ao mesmo tempo, aos que já fizeram a transição para as telas touchscreen parece não ter vingado. Segundo a Morgan Stanley, cerca de oito mil unidades dos dois modelos, juntos, teriam sido comercializadas desde janeiro, representando um número baixíssimo perto das estimativas da BlackBerry de vender de dois a três milhões de aparelhos até o final do atual ano fiscal, que se encerra em fevereiro de 2016.

Com tudo isso, como cita o site Phone Arena, os analistas colocaram dúvidas também quanto ao potencial da divisão de softwares da companhia, que também tem o objetivo de lucrar US$ 500 milhões no mesmo período. Sem usuários, é claro que a loja online e o ecossistema de aplicativos da BlackBerry também não vão para a frente, gerando uma reação em cadeia que não é nada agradável para uma empresa que já anda mal das pernas.

O grande atrativo dos dois modelos é o tradicionalismo aliado às novas tecnologias. O BlackBerry Classic, por exemplo, traz o mesmo modelo físico do Bold 9900, um dos aparelhos mais conceituados da marca. Isso inclui o teclado físico e até o trackpad, mas aliados a uma tela maior com capacidades de toque. O Passport vem na mesma pegada, mas aposta em um design quadrado que remete a um passaporte, como indica o nome. Ambos trazem o sistema operacional mais recente da marca e também um pacote de apps exclusivos.

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A notícia vem também como uma indicação de que os modelos não estariam conseguindo manter a empolgação inicial dos usuários. Exclusivo da operadora AT&T nos Estados Unidos, as informações preliminares indicavam que o BlackBerry Classic teria seus estoques esgotados ainda em pré-venda, indicando que esse seria o modelo que tiraria sua fabricante da negatividade. Aparentemente, o bom movimento parou por aí já que, neste ano, as vendas teriam estacionado.

Apesar da má recomendação, com a Morgan Stanley inclusive mantendo sua análise de baixo desempenho para a BlackBerry, o mercado ainda não reagiu mal às previsões. No momento em que essa reportagem foi escrita, os papéis da fabricante operavam com baixa de 0,52%, custando US$ 9,67.