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Vídeo mostra como funciona software que desbloqueia iPhones; veja

Por| 21 de Janeiro de 2020 às 10h33

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Vídeo mostra como funciona software que desbloqueia iPhones; veja
Vídeo mostra como funciona software que desbloqueia iPhones; veja

Um vídeo oficial divulgado pela força policial da Escócia mostra o mítico software da Cellebrite, capaz de extrair informações de iPhones e outros smartphones bloqueados, em ação. A peça mostra a nova tecnologia que está sendo usada pelas autoridades do país, batizada de ciberquiosque, em certas circunstâncias e de acordo com normas claras, segundo as autoridades.

As cenas não mostram um iPhone sendo acessado, mas sim um celular da Xiaomi. Seja como for, a ideia da polícia escocesa é que aparelhos entregues por suspeitos ou apreendidos durante operações sejam acessados desta maneira, de forma a obter informações que sejam relevantes a uma investigação. O software seria capaz de obter acesso a dados como imagens, listas de contatos, mensagens de texto, vídeos, registros de chamadas e outros arquivos disponíveis dentro de um limite de tempo, sem que todo o conteúdo disponível seja visualizado, de forma a proteger a privacidade dos investigados.

O vídeo não entra em minúcias sobre o funcionamento do software, nem o confirma como sendo da Cellebrite, algo que é possível perceber apenas pelas imagens, mas demonstra a usabilidade fácil prometida pela empresa. Nas cenas, bastam alguns cliques e uma conexão por cabo USB para que o sistema identifique o modelo do aparelho e o oficial escolha quais dados deverão ser exibidos, podendo ser visualizados na própria tela do ciberquiosque. Segundo o vídeo, o aparato não possui a capacidade de armazenar ou extrair as informações, que somente podem ser visualizadas na própria tela.

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Entretanto, caso evidências efetivamente sejam localizadas em um aparelho, ele é enviado a equipes especializadas da polícia para mais análises e formatação das provas de forma que possam ser utilizadas em tribunal. Novamente, a ideia é que mesmo tais agentes somente tenham acesso às informações pertinentes, de acordo com a indicação do policial anterior, que mostrará a data e o teor dos dados a serem analisados pela Justiça.

Nas cenas, as autoridades afirmam que o uso de uma solução desse tipo minimiza a intrusão e permite que, no caso de vítimas ou linhas de investigação não conclusivas, o incômodo aos envolvidos seja minimizado com uma devolução mais rápida do celular. Além disso, a força cita como vantagem o serviço e a agilidade da tecnologia para localizar possíveis evidências e, no sentido oposto, a verificar que alguém está fora de suspeita.

As leis escocesas permitem que os smartphones de vítimas e suspeitos sejam retidos pelos investigadores por até um mês, mesmo que não possuam dados que sirvam para auxiliar nos trabalhos. Além disso, de acordo com o vídeo, todo o uso do software de desbloqueio fica registrado, sendo fácil identificar os oficiais que fizeram o acesso em caso de mau uso ou problemas.

Além disso, o acesso a smartphones e utilização do software devem ser aprovados por um superior por meio de um formulário que, novamente, elenca os motivos que levaram ao acesso desse tipo. Ainda, a polícia da Escócia afirma que vai proteger a individualidade dos acusados, mantendo as informações obtidas apenas no âmbito da investigação e não as divulgando ao público.

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O software da Cellebrite é arma comum das autoridades nos casos em que o smartphone de um suspeito pode oferecer informações valiosas sobre um crime. A companhia afirma que sua solução, fornecida apenas a forças de segurança e autoridades policiais, é capaz de desbloquear até mesmo os modelos mais recentes do iPhone, o que não impede governos de entrarem em pé de guerra com a Apple pela instalação de backdoors nos aparelhos, algo que a companhia já afirmou mais de uma vez que não irá fazer.

Fonte: Police Scotland