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Tentativas de phishing aumentam 440% durante a Black Friday

Por| 04 de Dezembro de 2020 às 09h49

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Divulgação/DHL
Divulgação/DHL

A Black Friday não é só o grande momento do comércio online, mas também dos golpistas. E na edição deste ano da temporada de descontos, houve um aumento de 440% na ocorrência de golpes de phishing usando a data como pretexto, com o aumento representando as instâncias em que os bandidos tentam se passar por empresas de frete na tentativa de obter dados pessoais e financeiros das vítimas.

De acordo com as informações da Check Point Software Technologies, fornecedora de soluções de segurança digital, a DHL foi a mais atingida pelas tentativas, com 57% dos e-mails fraudulentos usando a aparência da empresa; a Amazon ficou em segundo lugar, com 37%, enquanto a FedEx aparece na terceira posição, com 7%. Como já dá para imaginar, os Estados Unidos foram o país mais atingido, com um crescimento de 427% no total de mensagens maliciosas registradas em novembro, na comparação com o mês de outubro.

Já no campo das tentativas de phishing mais usuais, com os criminosos enviando mensagens com ofertas boas demais para serem verdade, houve aumento de 80%. Segundo os pesquisadores, um em cada 826 e-mails enviados em novembro de 2020 representaram um ataque desse tipo, com essa média global trazendo um crescimento de 13% em relação à parcela registrada em outubro deste ano.

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Entre mensagens fraudulentas que indicavam problemas na entrega, em busca de dados e documentos pessoais, ou ofertas mirabolantes, houve um aumento na ocorrência desse tipo de golpe no hemisfério norte, com a Europa também registrando um crescimento de 401% e sendo a região de onde saíram a maior parte dos e-mails de phishing descobertos no mundo. Novamente, a DHL aparece como a empresa mais citada, com 77% de todas as mensagens falsas.

Por outro lado, a análise da Check Point mostra que os golpistas brasileiros ainda não são adeptos das tentativas de golpe em nome das empresas de frete, com o Brasil aparecendo com apenas uma mensagem registrada em novembro, participando de um total de quatro localizado em toda a América do Sul. Situação semelhante na África, que também não foi alvo de ataques desse tipo, com os ataques, em ambas as regiões, sendo voltados para fraudes bancárias e roubo de dados por meio de ofertas irreais ou mensagens instantâneas com promoções relâmpago.

As tentativas de golpe usando os nomes de empresas de frete, também, é uma forma de manter a eficácia dos golpes após a Black Friday e a Cyber Monday. A ideia é que, com o fim da temporada de descontos, os clientes estão esperando seus produtos e, sendo assim, são mais suscetíveis a caírem em golpes que envolvam tais remessas. A possibilidade de problemas e a necessidade de ação rápida para garantir a entrega ajudam a dar uma aparência de legitimidade às fraudes.

A recomendação dos especialistas, entretanto, é para que os usuários não deixem a pressa falar mais alto. O ideal é checar a veracidade das mensagens antes de abrir e, principalmente, clicar em links, ainda que a aparência seja a de uma marca confiável. O ideal, em caso de suspeita, é acessar o site das empresas diretamente, seja da varejista que enviou o produto ou da responsável pela entrega, em vez de acessar páginas indicadas em e-mails desse tipo.

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Somente preencha cadastros ou entregue dados pessoais se tiver certeza de que a solicitação é verídica, prestando atenção às URLs dos sites acessados. Fique atento, ainda, a possíveis downloads e não clique em indicações de instalação de aplicativos, mantendo soluções de segurança sempre ativas e atualizadas no celular e computador.

Fonte: Check Point