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Policiais dos EUA usam leitor biométrico para identificar suspeitos

Por| 05 de Novembro de 2015 às 10h05

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Policiais dos EUA usam leitor biométrico para identificar suspeitos
Policiais dos EUA usam leitor biométrico para identificar suspeitos

Lembra-se de quando você via filmes de ficção científica em que os policiais conseguiam descobrir a identidade de um criminoso em segundos a partir de um pequeno equipamento? Pois isso deixa de ser coisa de cinema e passa a fazer parte do dia a dia de algumas cidades nos Estados Unidos. No estado da Califórnia, por exemplo, os guardas já possuem um tipo de dispositivo biométrico para verificar a identidade de suspeitos.

Os aparelhos mais comuns são pequenos scanners que fazem a leitura da impressão digital do indivíduo. Caso ele já tenha sido fichado pela polícia, o departamento de segurança vai ter sua ficha criminal em um banco e dados e trazer algumas informações sobre ele. Com isso, os policiais têm um maior controle sobre quem é quem na hora de procurar algum suspeito e não ficam à mercê de documentos falsos ou coisa parecida usada por criminosos.

Só que essa não é a única tecnologia de reconhecimento utilizada. Além da leitura dos dedos, outras novidades estão a caminho para tornar esse conceito ainda mais amplo. Como aponta o site Engadget, sistemas de reconhecimento facial, leitura de íris e até mesmo reconhecimento de tatuagem estão sendo desenvolvidos para facilitar a vida dos agentes da lei.

Por outro lado, ao mesmo tempo em que essas tecnologias ajudam a fazer com que os policiais atuem com mais eficiência na busca por suspeitos, elas também levantam algumas polêmicas, sobretudo acerca da invasão de privacidade e abuso de poder. A Electronic Frontier Foundation recebeu várias denúncias sobre o assunto e decidiu trazer a discussão à tona a fim de trazer soluções. Para isso, ela passou a trabalhar em conjunto com várias delegacias para acompanhar quais dados foram obtidos e para que fim. Los Angeles e San Francisco já estão colaborando com a iniciativa, mas outras cidades não tiveram a mesma disposição.

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O principal ponto discutido pelo grupo é que a abordagem policial a partir desses leitores biométricos pode não ser apenas para verificar a identidade de um suspeito, mas também para coletar dados de outras pessoas sem o seu real consentimento. Isso pode parecer pouca coisa à primeira vista, mas toca em pontos sociais bastante delicados, principalmente quando entra na questão racial que ainda é bem forte nos Estados Unidos.

Fonte: Engadget, Electronic Frontier Foundation