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Microsoft revela dados sobre ataques digitais ligados ao novo coronavírus

Por| 15 de Maio de 2020 às 21h40

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Microsoft revela dados sobre ataques digitais ligados ao novo coronavírus
Microsoft revela dados sobre ataques digitais ligados ao novo coronavírus
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A Microsoft anunciou que está liberando sua base de dados e inteligência sobre golpes ligados ao novo coronavírus, para uso em soluções de segurança e sistemas de cloud computing. De acordo com a empresa, são trilhões de sinais analisados todos os dias a partir de e-mails, redes sociais, aplicações e serviços de nuvem para compor o volume de informações que move as proteções disponíveis em suas aplicações para usuários finais e também corporativos.

De acordo com a empresa, usuários de soluções como o Windows Defender e outros produtos baseados no sistema Microsoft Threat Protection (MTP) já contam com proteções avanças contra tentativas de phishing e instalação de malwares ligados à pandemia. Agora, os mesmos indicadores tiveram o código aberto para que outros pesquisadores em segurança possam aplicar as medidas a produtos e soluções próprias.

Além disso, para a nuvem, a companhia disponibilizou o guia de configuração da plataforma Azure Sentinel, para que empresas que também utilizem o sistema de cloud computing em suas estruturas internas possam aplicar os mesmos protocolos disponíveis na matriz. Os códigos foram abertos na Plataforma de Compartilhamento de Informações sobre Malwares (MISP, na sigla em inglês), um sistema de compartilhamento de dados entre a comunidade.

A abertura dos códigos vem como uma resposta ao número esmagador de ataques ligados à pandemia que vem sendo registrado desde o começo do período de isolamento social. Aproveitando-se das incertezas da população e também do estado mais fragilizado de segurança digital das companhias, obrigadas a adotar às pressas o regime de home office, os criminosos lançam tentativas de infecção por ransomware e roubo de dados sensíveis para uso em fraudes, tentando se passar por marcas reconhecidas e empresas de todo o mundo.

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Dados da Kaspersky, por exemplo, apontam para um crescimento de 148% no número de ataques contra empresas em março, na comparação com o mês anterior. Já um estudo da Check Point mostrou que os golpes variam de temática de acordo com a evolução da pandemia, primeiro com informações de prevenção, passando por conspirações e, atualmente, falando sobre curas, vacinas e tratamentos como forma de levar as vítimas a clicarem em links suspeitos ou baixarem soluções maliciosas para seus dispositivos.

É justamente nesse sentido que caminha a liberação dos indicadores. De acordo com a Microsoft, a ideia é que as informações sobre ameaça sejam atualizadas de acordo com a análise de sinais que a empresa recebe diariamente, com os resultados se transformando em proteção para os usuários finais e corporativos em todas as suas plataformas. Além disso, por meio das redes sociais, a companhia detalha tentativas de phishing e golpes que envolvam engenharia social para roubar credenciais.

Fonte: The Next Web