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Microsoft corrige brecha que atinge até o Windows 11

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Janeiro de 2022 às 13h00

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A Microsoft corrigiu nesta terça-feira (11) mais uma falha crítica no Windows 11, tanto para computadores domésticos quanto em suas versões para servidores. O problema estava em um protocolo de tratamento de solicitações HTTP, que era vulnerável a pacotes maliciosos que poderiam levar à execução remota de códigos pelos atacantes e se espalhar por sistemas igualmente desprotegidos.

Apesar de atingir também os usuários finais, o Windows Server é o sistema que recebe atenção preferencial da empresa, uma vez que a brecha estava disponível até mesmo na versão 2022 da plataforma. É também contra eles que os criminosos poderiam explorar a falha, sendo capazes de obter privilégios de administrador e rodar diferentes aplicações perigosas, muitas vezes, sem a necessidade de interação com um pacote comprometido.

O pedido é para que todos baixem as versões mais recentes do sistema operacional para se livrarem dos riscos envolvendo a brecha, categorizada como CVE-2022-21907. De acordo com a Microsoft, não existem indícios de exploração maliciosa da abertura e provas de conceito detalhadas não foram reveladas, dificultando a vida dos atacantes que desejarem aproveitar a existência de sistemas desatualizados para aplicar golpes enquanto há tempo.

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Mais especificamente, a vulnerabilidade estava no HTTP Protocol Stack (HTTP.sys), parte dos serviços de informação e internet do Windows (IIS, na sigla em inglês). Usando o protocolo vulnerável, criminosos seriam capazes de utilizar pacotes maliciosos para rodar os códigos de exploração, podendo obter acesso indiscriminado aos servidores para execução de diferentes golpes.

Enquanto a exploração foi considerada de baixa complexidade pela Microsoft, a empresa também indicou que algumas versões de seus sistemas não possuem os protocolos ativados por padrão; é o caso, por exemplo, do Windows 10 versão 1809 e do Windows Server 2019. Além disso, a empresa aponta que sistemas corporativos que não estão rodando a edição 2022 do sistema também devem estar protegidos, ainda que a recomendação a todos seja de atualização rápida.

Como dito, não existem informações de uso da brecha em ataques contra companhias ou usuários finais. Entretanto, com a divulgação da abertura, a expectativa é que os olhos dos criminosos se voltem para esse tipo de exploração, ainda que a ausência de detalhes e uma prova de conceito dificultem o trabalho; daí a recomendação de aplicação das atualizações mais recentes, algo que vale também para aplicativos e demais serviços utilizados.

Fonte: Microsoft