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iPhones estão ajudando na segurança de fronteiras na Austrália

Por| 02 de Outubro de 2019 às 13h30

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iPhones estão ajudando na segurança de fronteiras na Austrália
iPhones estão ajudando na segurança de fronteiras na Austrália

O governo da Austrália está adotando o iPhone como principal dispositivo para verificação biométrica nas fronteiras do país. Os dispositivos da Apple são acoplados a um leitor de impressões digitais para, de acordo com as informações oficiais, resolver em pouco mais de 60 segundos um processo que, antes, poderia levar até mesmo horas, de acordo com o país de origem e a situação cadastral dos estrangeiros.

De acordo com as informações da imprensa local, o novo sistema, chamado de Biométrica Melhorada na Fronteira (Enhanced Biometrics at the Border, ou EBatB na sigla em inglês), veio como uma forma de tornar mais portátil - e ágil - o processo de verificação e, principalmente, substituir os grandes aparelhos de leitura de impressões digitais que eram usados no país. Além disso, a conexão entre o sistema móvel e o banco de dados do governo, bem como de organizações internacionais de segurança, também acabou agilizando o processo.

Basta uma leitura de impressão digital para que os agentes de fronteira recebam informações como números de documento, status de vistos e situação de passaporte. Mais importante, a verificação também emite alertas quanto o indivíduo que tenta entrar no país faz parte de listas de alertas, indicando os motivos para isso e facilitando o processo de triagem, a possibilidade de entrevistas adicionais ou até o acionamento de autoridades em caso de problemas.

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Segundo a imprensa local, a nova tecnologia vem sendo usada desde o começo do ano em todos os aeroportos internacionais da Austrália, após uma fase de testes bem-sucedida que aconteceu em 2017, apenas na cidade de Brisbane, uma das principais do país. O número de iPhones utilizados no projeto, entretanto, não foi revelado, assim como uma possível participação da própria Apple nessa implementação.

Além disso, o governo australiano também trabalha com a Comissão de Inteligência Criminal para incluir mais dados no sistema, principalmente relacionados a suspeitos de crimes que tenham sido cometidos no país. As informações da divulgadas não são claras quanto à presença de dados sobre criminosos comuns no banco de dados de fronteira, mas a ideia seria não apenas coibir a entrada de indivíduos perigosos em territorio australiano, mas também impedir que eles saiam de lá.

O EBatB, na realidade, é apenas o primeiro passo de uma série de outras medidas de segurança envolvendo tecnologia. O governo australiano também iniciou o desenvolvimento de um projeto de análise de dados que indicaria a possibilidade de impedir que imigrantes perigosos cheguem ao país. No entanto, os trabalhos foram interrompidos em uma medida de corte de custos, já que a iniciativa custaria, inicialmente, mais de US$ 100 milhões.

O mesmo vale para um projeto de identificação facial que também estava sendo trabalhado também para os aeroportos da Austrália. Vítima do mesmo corte de custos, o sistema acabou tendo seu desenvolvimento interrompido em prol da solução mais barata e portátil que, agora, está em uso nas fronteiras do país. Outras soluções de segurança ainda se encontram em estágio de desenvolvimento.

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Fonte: IT News