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Funcionários da Huawei são presos na Polônia por acusação de espionagem

Por| 11 de Janeiro de 2019 às 11h10

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Funcionários da Huawei são presos na Polônia por acusação de espionagem
Funcionários da Huawei são presos na Polônia por acusação de espionagem
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Dois funcionários da Huawei foram presos na Polônia sob acusações de espionagem. De acordo com as informações da imprensa local, os detidos são um diretor de vendas para a região, de origem chinesa, e um especialista em segurança digital. Os dois foram apreendidos na terça-feira (8) em uma operação que também envolveu a apreensão de documentos e equipamentos de tecnologia, bem como buscas nos escritórios da própria fabricante e também da Orange, operadora de telecomunicações que é cliente dela no país.

Poucas informações sobre o caso, entretanto, foram divulgadas. As prisões teriam sido trabalho da Agência de Segurança Interna da Polônia, o órgão responsável pela proteção da soberania no país. Os acusados foram indiciados e devem ficar presos por pelo menos três meses, mas os detalhes das acusações de espionagem não foram revelados.

A batida nos escritórios da Orange estaria relacionada à prisão do especialista em segurança digital, que teria trabalhado na implementação de sistemas de telecomunicações em nome da Huawei. A polícia, entretanto, não comentou se outros clientes da Huawei também podem se ver envolvidos na investigação.

O comunicado da Huawei sobre o caso foi breve e direto. Por meio de porta-voz, a companhia disse que cumpre todas as leis e regulamentações dos países em que atua e que está avaliando a situação de seus funcionários, sem poder comentar mais no momento. Já a Orange não comentou, bem como o governo polonês.

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É a segunda vez que a Huawei se vê envolvida em questões de espionagem. Em dezembro, a CFO da empresa, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá após a revelação de que a fabricante teria descumprido embargos impostos pelos Estados Unidos a países como Coreia do Norte e Irã, aos quais a empresa vendeu tecnologias e prestou serviços. Ela foi solta após pagamento de fiança mas permanece na capital, Vancouver, e está impedida de deixar o território.

Fonte: CNBC