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Funcionário de banco chinês usa brecha de segurança e furta R$ 3,8 mi

Por| 05 de Fevereiro de 2019 às 15h53

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Funcionário de banco chinês usa brecha de segurança e furta R$ 3,8 mi
Funcionário de banco chinês usa brecha de segurança e furta R$ 3,8 mi

Um chefe de software do banco chinês Huaxia foi preso após furtar sete milhões de yuans (cerca de R$ 3,8 milhões) da empresa. Qin Qisheng, que trabalhava no escritório de desenvolvimento de tecnologias, descobriu que saques realizados por volta da meia-noite não eram registrados no sistema do banco. O caso foi noticiado pelo jornal South China Morning Post.

A brecha de segurança foi descoberta por Qisheng em novembro de 2016. Um mês depois, ele inseriu scripts ("instruções" processadas por computadores e transformadas em ações) no sistema operacional do banco para explorar a falha sem disparar nenhum alerta

A partir daí, o chefe de software começou a fazer saques em dinheiro nos valores de 5 mil yuans a 20 mil yuans (entre R$ 2.500 e R$ 11 mil) usando uma conta teste do próprio banco.

Qisheng só foi pego quando uma agência do Huaxia Bank's realizou uma verificação manual de segurança e identificou a atividade incomum na conta de teste. Ele disse aos chefes que estava realizando um teste de segurança e devolveu o dinheiro – que havia sido investido em ações. Mesmo assim, a polícia deteve o ex-funcionário em dezembro do ano passado. 

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A empresa pediu que as autoridades abandonassem as acusações, mas a ação foi mantida após documentos do próprio banco apontarem que as atividades de Qisheng violavam as regras.

“Qin Qisheng disse que o assunto era complicado e envolvia muito trabalho... Ele acreditava que o banco não daria atenção ao problema mesmo que fosse reportado", disse um representante da instituição durante o julgamento, que aconteceu em janeiro.

O juiz apontou que existiam contradições nas declarações do banco. De acordo com a sua decisão, a devolução do dinheiro não exonerava o acusado. Qisheng foi sentenciado a pagar uma multa de 11 mil yuans (R$ 5.988) e a cumprir dez anos e 6 meses de prisão.

Fonte: South China Morning Post