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FBI está tentando acessar iPhone de outro culpado de terrorismo

Por| 07 de Outubro de 2016 às 12h42

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FBI está tentando acessar iPhone de outro culpado de terrorismo
FBI está tentando acessar iPhone de outro culpado de terrorismo

O embate travado entre o FBI e a Apple no começo deste ano pela quebra da criptografia do iPhone 5c de um terrorista se arrastou por meses, mas parece não ter sido suficiente para o órgão do Departamento de Justiça dos EUA. Nesta quinta-feira (06), a entidade confirmou que está tentando obter acesso a outro iPhone, desta vez de Dahir Adan.

Culpado de esfaquear dez pessoas num shopping no estado de Minnesota, em setembro passado, Adan foi baleado e morto pela polícia. Depois do acontecido, o grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque, mas, segundo o FBI, "não há evidências que comprovem o envolvimento do EI" no caso.

Por esse motivo, o bureau de investigação estaria tentando acessar o smartphone do acusado, a fim de conectá-lo ao grupo terrorista e obter mais informações sobre a orquestração do ataque. Contudo, tal qual aconteceu no caso do início deste ano, o telefone está protegido por uma senha, barrando as investigações.

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Dahir Adan esfaqueou dez pessoas num shopping center em Minnesota e o Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado. Agora, FBI tenta acessar iPhone de Adan, que foi morto pela polícia (Reprodução: counterjihadnews)

"O telefone de Dahir está bloqueado e nós estamos avaliando nossas opções legais e técnicas para obter acesso ao dispositivo e aos dados contidos nele", disse o agente especial do FBI Rich Thorton numa conferência ontem.

No passado, a Apple já havia dito que não tomaria nenhuma medida drástica para permitir o acesso aos seus aparelhos nesses casos e que só ajudaria fornecendo as informações a que ela própria tem acesso. Ou seja, o FBI pode até esperar pela ajuda da Maçã, mas jamais que ela forneça a senha ou os métodos para invadir o telefone de Adan.

A situação, claro, gera um novo impasse entre as entidades e é provável que o órgão norte-americano esteja buscando maneiras "extraoficiais" de acessar o telefone. A julgar que ela fez isso no caso anterior, é possível que vejamos o mesmo acontecer desta vez.

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Fonte: Wired