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EUA finalmente suspendem operações com o Boeing 737 MAX

Por| 13 de Março de 2019 às 17h55

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Após a decisão da União Europeia de interromper todas as operações envolvendo as aeronaves Boeing 737 MAX, finalmente os Estados Unidos, único país a continuar com os jatos em circulação, interromperam o seu uso. O presidente Donald Trump anunciou há pouco uma ordem de emergência para a FAA (Administração Federal de Aviação) exigindo que todas as companhias aéreas locais parassem de trabalhar com esse avião até que haja completa e total segurança. A decisão, claro, vem na esteira do acidente da Ethiopian Airlines no domingo e do acidente da Lion Air em outubro que, juntos, mataram 346 pessoas em menos de seis meses.

"Vamos emitir uma ordem de proibição de emergência para deixar no solo todos os voos do 737 Max 8, Max 9 e outros aviões associados a essa linha", anunciou Trump, que atribuiu a decisão a "novas informações e evidências físicas recebidas".

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A Boeing Co., por sua vez, afirmou que apoia a decisão do presidente Trump e que está a disposição da FAA para maiores esclarecimentos, colocando à disposição do orgão toda a sua frota dos modelos MAX, que somam 371 exemplares.

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"Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente", disse a Boeing, em comunicado oficial.

A decisão permanecerá em vigor enquanto as investigações prosseguirem, incluindo a coleta de dados das caixas pretas das aeronaves. Uma equipe da FAA está na Etiópia ajudando o NTSB (Conselho Nacional de Segurança no Transporte) nos trabalhos junto ao vôo 302, da Ethiopian Airlines.

Já no Brasil...

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) ainda não tomou nenhuma iniciativa quanto ao tema. No entanto, a GOL, única companhia brasileira detentora desse avião, anunciou na noite de segunda-feira a suspensão do uso das aeronaves. A Gol possui sete modelos B737 Max, com a encomenda total chegando a 120.

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Estas medidas em âmbito global causaram uma grave crise na Boeing, que entre segunda e terça-feira perdeu na Bolsa de Nova York quase US$ 27 bilhões.

Fonte: NBC , FAA, Veja