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Enviado pelo WhatsApp, “golpe do PIS” já afetou mais de 116 mil brasileiros

Por| 21 de Junho de 2018 às 10h35

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Enviado pelo WhatsApp, “golpe do PIS” já afetou mais de 116 mil brasileiros
Enviado pelo WhatsApp, “golpe do PIS” já afetou mais de 116 mil brasileiros

Mais de 116 mil pessoas já teriam caído em um golpe que promete exibir o saldo do PIS diretamente no celular, de forma a permitir que o trabalhador já fique sabendo quanto tem para receber do governo. A mensagem vem pelo WhatsApp e leva a um site malicioso, com direito a questionário, saldo falso e até uma área de comentários com supostos trabalhadores satisfeitos. Tudo falso e, provavelmente, voltado para o roubo de dados.

Quem faz o alerta é o Dfndr Lab, laboratório da empresa de segurança PSafe, que também liberou imagens do golpe. A mensagem compartilhada carrega um link malicioso que, como sua própria composição indica, não tem qualquer tipo de relação com o governo federal. O saldo exibido é o mesmo para todos os utilizadores, R$ 1.223,20, e o processo acontece com a resposta a algumas perguntas, sendo finalizado pelo envio do serviço para 30 contatos pelo WhatsApp.

Não importam as respostas dadas a perguntas como “você trabalhou com carteira assinada entre 2005 e 2018?” ou “está registrado atualmente?”. Todas geram o mesmo resultado e também o mesmo saldo falso, bem como permitem visualizar os mesmos comentários falsos, em que trabalhadores afirmam terem conseguido realizar o saque do valor indicado. É uma forma de trazer aparência de legitimidade ao golpe.

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Segundo o Dfndr Lab, a proliferação do golpe começou com o envio a uma base de contatos usada por golpistas em crimes anteriores, chegando inicialmente a 100 mil pessoas no WhatsApp. A partir daí, o link foi se espalhando pelo mensageiro, tendo chegado à marca de 116 mil trabalhadores vítimas do golpe.

A melhor maneira para se defender, como sempre, é desconfiar. Órgãos do governo federal, bancos e até empresas não costumam realizar esse tipo de serviço pela internet, e menos ainda pelo WhatsApp. Preste atenção na URL enviada pelos contatos, pois ela dificilmente será igual à original, do próprio serviço que se deseja acessar – muitas vezes, nomes similares, mas com algumas letras a mais ou a menos, podem ser usados como forma de ludibriar usuários incautos.

O ideal é não clicar nem responder a solicitações desse tipo. Caso a curiosidade ou a inocência falem mais alto, entretanto, evite passar dados pessoais a solicitações feitas desta maneira. Mantenha softwares de segurança atualizados e funcionando no computador, smartphone e outros dispositivos como forma de detectar a possível instalação de malwares ou outras pragas nos aparelhos.

Fonte: Dfndr Lab