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Cuidado com o lixo: etiquetas e caixas de produtos podem expor dados pessoais

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Julho de 2021 às 21h30

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Divulgação/Amazon
Divulgação/Amazon

A pandemia do COVID-19 e o isolamento social mudaram os hábitos de consumo dos brasileiros, que passaram a apostar mais nas compras online. Apesar de mais conveniente para muitos, a modalidade traz riscos para as informações pessoais dos clientes, conforme alerta o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Segundo a entidade, dados como CPF, endereço e nome completo podem ser expostos caso o consumidor não preste atenção à maneira como descarta embalagens. Nos casos em que etiquetas são coladas na parte externa dos pacotes, é preciso tomar cuidado para descartar corretamente esse material e evitar que ele seja usado de forma inadequada.

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“A maioria das pessoas simplesmente joga as embalagens e as correspondências no lixo, sem se darem conta de que seus dados estão impressos ali de forma clara”, afirmou ao Estado de Minas o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa. A orientação é que todos os dados de etiquetas jogadas fora estejam ilegíveis, evitando que as informações presentes nelas sejam usadas, o mesmo se aplicando para notas fiscais.

Documentos merecem atenção no descarte

A orientação vale tanto para etiquetas que estejam associadas a encomendas quanto para qualquer tipo de correspondência recebida. Contas de água, luz, internet, comunicações de banco e até mesmo propagandas direcionadas devem receber o tratamento necessário antes de serem jogadas no lixo — ao ser deixado na rua, ele está à disposição de qualquer pessoa.

Segundo Barbosa, os dados presentes nas correspondências podem ser usados para realizar cadastros fraudulentos, clonar cartões de crédito, obter empréstimos ilegalmente e até mesmo abrir contas bancárias. As informações também podem ser usadas para falsificar documentos e criar uma série de transtornos adicionais, incluindo tentativas de golpe que resultam no roubo de mais informações sensíveis.

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Fonte: Estado de Minas