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Cai a quantidade de malwares detectados no Android, mas número aumenta no iOS

Por| 28 de Janeiro de 2020 às 21h20

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iStock/Jakub Jirsak
iStock/Jakub Jirsak

Nesta terça-feira (28), a ESET analisou o estado atual da segurança de celulares no segundo semestre de 2019 e percebeu que o Android fechou o ano com menos detecções de vulnerabilidades que no ano anterior. Por outro lado, no iOS os casos aumentaram em 98%.

A empresa conta que, no universo dos aparelhos Android, as diferentes versões de dispositivos (Pie e Oreo) são um atrativo para os cibercriminosos. Essa variedade de ecossistemas é um dos principais motivos para as detecções de códigos maliciosos no Android representarem 99% de todos os malwares para mobile. Em 2019, as detecções de malware para Android se concentraram mundialmente na Rússia (15,2%), Irã (14,7%) e Ucrânia (7,5%). O primeiro país latino-americano a aparecer no ranking internacional é o México (3%) na sétima colocação, seguido pelo Peru (2%) na décima quarta posição. Na América Latina, em 2019, os países com as detecções mais altas foram México (25%), Peru (15%) e Brasil (15%).

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No Android, foram publicados 514 bugs de segurança em 2019, um número que representa uma diminuição de 16% em comparação com o total de vulnerabilidades relatadas para esta plataforma em 2018. De todas as falhas, 22% permitiriam a execução de código por um invasor. O número de detecções de malwares diminuiu 9% em relação a 2018. Isso não significa que as ameaças na Google Play sejam menos frequentes; pelo contrário, há cada vez mais casos de trojans disfarçados de aplicativos amigáveis que conseguem burlar os controles de segurança do Google.

Já no iOS, houve 368 vulnerabilidades publicadas em 2019, 194% a mais do que em 2018, e 11% a menos do que as encontradas no Android no mesmo período. As detecções de malwares para iOS tiveram um aumento de 98% em relação a 2018 e estavam perto de triplicar o número observado em 2017, com um aumento de 158%. Para o iOS, esses casos estão concentradas principalmente na China (44%), Estados Unidos (11%) e Índia (5%), e na América Latina os países com os maiores índices de detecções de malware para iOS foram México (22%), Peru (18%) e Chile (15%).

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"É importante lembrar que nenhuma plataforma é invulnerável. Infelizmente, a proteção de dados é um trabalho interminável, e os cibercriminosos têm se aperfeiçoado. Portanto, recomendamos sempre ter uma boa ferramenta e criar hábitos de segurança , independente de qual sistema operacional você usa", diz Denise Giusto Bilic, especialista em segurança da informação.