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Brasil é um dos países com mais spams focados em criptomoedas

Por| 10 de Novembro de 2017 às 12h39

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MarTech Today
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O Brasil entrou para a lista dos países com mais atividades de spam, de acordo com um estudo da empresa de segurança Kaspersky Lab. A pesquisa revela que as transações via bitcoins são grandes alvos de cibercriminosos, principalmente agora que o blockchain está se popularizando. No último trimestre, foi identificado um aumento nas atividades de spam com foco em criptomoedas.

Como funcionam os ataques

Os criminosos desenvolvem truques bastante semelhantes a casos reais, fazendo com que a vítima não suspeite que se trata de uma fraude. Entre os exemplos de golpe estão táticas que enviam convites por e-mail, principalmente sobre um suposto software relacionado ao mercado de criptomoedas.

Clicando nesses links, os usuários são redirecionados a páginas que incentivam o investimento em negócios com opções binárias e, ao concluir, o dinheiro é enviado para as contas dos criminosos.

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Também são usadas táticas que fazem a vítima acreditar que está transferindo dinheiro para carteiras criptografadas. A promessa é de que o valor seja devolvido a ele com juros, mas nada acontece. Até mesmo oficinas educacionais são oferecidas aos usuários de criptomoedas, prometendo informações sobre como melhorar seu investimento.

A especialista em análise de spam da Kaspersky Lab, Darya Gudkova, diz que os usuários precisam estar sempre alertas, pois os ataques devem continuar.

"Enquanto no segundo trimestre do ano observamos ataques de phishing e o spam WannaCry, nos três últimos meses observamos a exploração ativa da popularidade e do interesse nas moedas criptografadas por criminosos. Mais uma vez, isso mostra que a maneira mais confiável de atacar as vítimas é utilizando as modas atuais e tirar vantagem de um mercado que os usuários ainda não conhecem bem, mas desejam muito explorar", alerta a especialista.

Os dados coletados pela Kaspersky Lab mostram, ainda, que a quantidade média de spam aumentou para 58,02% nos últimos três meses, sendo um aumento de 1,05% em relação ao segundo trimestre. O pico de atividade foi registrado em setembro, com 59,56%.

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Os ataques de phishing também apresentaram um aumento bastante significativo: 13 milhões. O foco dos cibercriminosos é em aplicativos de mensagens para smartphone.

Ranking

O Brasil, infelizmente, foi registrado no relatório da empresa como o país com a maior porcentagem de usuários afetados por phishing, representando um aumento de 19,95% em relação ao trimestre anterior.

A China é a fonte mais popular de spam, ficando na frente dos Estados Unidos e do Vietnã. Já o país que mais envia e-mails maliciosos é a Alemanha, seguido da China, Rússia, Japão e Itália.