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América Latina registra 33 ataques de malware por segundo

Por| 12 de Setembro de 2017 às 08h34

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América Latina registra 33 ataques de malware por segundo
América Latina registra 33 ataques de malware por segundo

De acordo com dados da Kaspersky Lab, os ataques envolvendo malwares na América Latina cresceram 59% em 2017 no comparativo com o ano passado. De acordo com a firma de segurança, são registrados 33 ataques por segundo, totalizando 677.216.773 ataques nos primeiros oito meses de 2017.

Isso significa que, a cada hora, os usuários da América Latina estão sujeitos a 117.572 ataques de malware. Brasil, México e Colômbia são os países com o maior número de casos descobertos até o momento. No nosso país, esse tipo de ataque afeta 30% dos usuários, com o Brasil liderando o ranking de países latino-americanos que têm mais sites mal-intencionados hospedados em seus servidores.

Ainda segundo o estudo, a maioria dos ataques acontece offline, sendo que as contaminações podem ter ocorrido por meio de pendrives, HDs externos e outros meios. Mas, ao avaliar a parcela de ataques que usaram a internet para tal, a maioria deles se deu pela web (85%), enquanto 15% aconteceu por e-mail.

Avaliando os ataques em computadores, 40% deles correspondem ao uso de softwares piratas, sendo que mais da metade dos programas e licenças usados atualmente na região são ilegais. "Há situações em que o pacote de software pirateado já está trojanizado, resultando no mesmo usuário acabar instalando malware em sua própria máquina. Esse problema está estritamente relacionado aos hábitos dos usuários e facilita o trabalho para os atacantes", explicou Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise da América Latina na Kaspersky Lab.

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"No nível corporativo, é essencial educar os funcionários na segurança cibernética e impor políticas rigorosas de segurança de TI que limitem programas e aplicativos que sua equipe pode baixar em seus computadores para proteger a rede corporativa. Além disso, é importante enfatizar que os programas ilegais não possuem patches e atualizações e não recebem suporte técnico, o que torna seus usuários vulneráveis”, completou o especialista.

E os dispositivos móveis não ficam de fora. A empresa revelou que entre janeiro e agosto de 2017 foram relatados 931.945 ataques variados para usuários de smartphones e tablets com Android e iOS, ainda que a maioria desses ataques ocorra no sistema operacional do robô verde. O ataque mais comum a dispositivos móveis envolve adwares, que exibem propagandas indesejadas após a infecção.

Ah, e por falar em Apple, a empresa reportou nesse período mais de 5 mil ataques diferentes de códigos maliciosos e programas indesejados destinados ao macOS.