Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Ameaças virtuais contra sistemas Linux crescem 35% em 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Janeiro de 2022 às 21h20

Link copiado!

FreeCliparts/Pixabay
FreeCliparts/Pixabay

Os ataques virtuais em 2021, além de crescerem em incidência, também começaram a mirar mais em dispositivos IoT que funcionam com Linux. Após infectarem os sistemas, eles os utilizam principalmente em ataques DDoS, podendo derrubar até mesmo infraestruturas digitais tidas como seguras e resistentes. As informações são de um relatório da firma de segurança Crowdstrike.

Em 2021, no total, ocorreu um aumento de 35% nas ameaças virtuais que tem como alvo o Linux comparado a 2020. As ameaças mais predominantes foram o XorDDoS, Mirai, e Mozi, utilizados para colocar dispositivos em botnets, que totalizaram 22% dos agentes maliciosos que infectaram o sistema durante o período.

Os tipos de dispositivos Linux que mais estão sendo alvo de criminosos são os relacionados com Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), que atualmente estão sendo vistos por agentes maliciosos como um dos principais propagadores de ataques de negação de serviço (DDoS), com às três ameaças mais incidentes infectam dispositivos desse tipo e os integram em suas botnets.

Continua após a publicidade

Além do uso em ataques DDoS, esses dispositivos também são invadidos para serem utilizados na mineração de criptomoedas, facilitar o envio de e-mails spam, funcionar como servidores de comando e controle de ameaças ou até mesmo como pontos de acesso a redes corporativas.

Entendendo as ameaças

Quem acompanhou o cenário de ameaças virtuais no último ano notou que criminosos estavam cada vez mais tendo o Linux como alvos. Agora, com os dados do relatório da Crowdstrike, é possível identificar que esse tipo de ataque digital é uma nova tendência, que provavelmente se manterá em 2022.

Continua após a publicidade

Em geral, para evitar estes ataques, empresas de segurança virtual como a TrendMicro recomendam que usuários sempre atualizem seus dispositivos IoT para as últimas versões de firmware disponíveis, evitem conectá-los nas mesmas redes que demais máquinas do ambiente e, por fim, utilizem as configurações de mitigação e proteção recomendados pelos fabricantes.

Fonte: TendMicro, CrowdStrike