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Ameaças virtuais a clientes são as maiores preocupações das empresas brasileiras

Por| 29 de Janeiro de 2018 às 09h48

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Uma das ameaças mais temidas pelos executivos de grandes empresas brasileiras, de acordo com pesquisa da corretora de seguros JLT Brasil, é a invasão aos dados pessoais de seus clientes.

O estudo mostra que mais da metade dos entrevistados (68%) diz que esse é o fator mais preocupante em relação aos ciberataques. Na sequência estão a perda de receita, com 29%, danos reputacionais, com 12%, e danos materiais, com 5%.

A especialista em risco cibernético da JLT Brasil, Marta Helena Schuh, conta que as proteções de dados que não são confiáveis podem trazer grandes consequências para a empresa, como a perda de clientes, ações judiciais pela quebra de confidencialidade e possíveis multas. "Não é a toa que o crime cibernético está entre os principais riscos para as economias em 2018, de acordo com o Fórum Econômico Mundial", conta a executiva.

85% dos executivos entrevistados disseram que o maior impacto de um ataque virtual acontece nas operações, seguido de "prejuízos no departamento financeiro" (20%) e "área de tecnologia da informação" (10%).

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"Se houver um dano no patrimônio físico da empresa, mas o sistema estiver preservado, a operação continua. No entanto, quando há uma invasão ou paralisação dos sistemas, a empresa fica inoperante, podendo acumular grandes objetivos", conta a especialista.

Cientes do risco, 35% das companhias contam com um plano de contingência que inclui os custos financeiros em casos de ataque.

O estudo da JLT Brasil foi realizado com 60 companhias brasileiras das áreas financeiras, aviação, logística, energia, infraestrutura, agronegócio, educação, tecnologia, química, papel e celulose.