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A corrida certeira das PMEs por investimento em segurança e expansão do negócio

Por| 21 de Janeiro de 2022 às 15h00

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FLY:D/Unsplash
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Força motriz da economia brasileira e um dos setores que mais emprega no mundo — mais de 46,6% do emprego total na América Latina e Caribe, de acordo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) — as pequenas e médias empresas (PMEs) têm de assumir grandes desafios para se manterem no mercado. Nessa "corrida" competitiva, diversos setores vêm se digitalizando e começando a perceber a importância de se transformar digitalmente com "consciência de segurança".

Os dados mostram que o investimento médio das PMEs em recursos direcionados à segurança cresceu. Cerca de 60% dos pequenos e médios negócios relataram ter mais de 20 pessoas dedicadas à área de segurança, incluindo profissionais externos de um provedor (relatório Cisco - Segurança Cibernética para PMEs 2020). Além disso, um estudo de maturidade digital conduzido pelo IDC e encomendado pela Cisco estima que até US$ 9 bilhões podem ser somados ao PIB nacional até 2024 através da digitalização das pequenas empresas.

Diante desse cenário é importante destacar três grandes passos que as PMEs podem adotar para um programa de segurança eficiente e, consequentemente, expandirem seus negócios:

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  1. Realize um diagnóstico: antes de qualquer investimento, analise — junto ao parceiro terceirizado ou ao seu time interno dedicado — qual é o seu negócio e aonde quer chegar, usando a LGPD como base já que o dado do cliente é um dos seus maiores patrimônios. Essa é uma prática das grandes empresas que pode, e deve, ser adotada pelas PMEs.
  2. Maximize o uso de ferramentas em nuvem: invista em migração para a nuvem e exclua o máximo possível de dados do desktop. A adoção de serviços na nuvem aumentou muito nos últimos anos e, dessa forma, você não só otimiza espaço físico do seu negócio como deixa tudo mais seguro.
  3. Gerencie o acesso aos dados: com a adoção de serviços na nuvem, você decide quem tem direito ao acesso de determinados dados. Isso é muito importante para garantir uma estratégia de segurança eficaz, assegurando que as informações imprescindíveis sejam acessadas por quem realmente precisa.

As PMEs estão cada vez mais na mira dos ciberataques e não existe uma solução "mágica" depois de um incidente de segurança, mas as empresas não precisam recriar a roda para estabelecer um programa de segurança eficaz. Elas apenas precisam olhar em volta, aprender com outras empresas e aplicar medidas que agregarão valor à sua própria comunidade. Após um período de grandes desafios com a pandemia, o início do ano é um bom momento para as PMEs se prepararem para respostas a incidentes, monitoramentos e segurança gerenciada, garantindo a melhor e mais segura experiência aos seus clientes.

Hoje é preciso pensar que o custo com uma violação de dados em uma PME excede o financeiro e pode chegar até a interrupção das atividades, prejuízo aos clientes, que logo buscam um outro concorrente, e até à própria reputação da marca. Muitas empresas hoje têm soluções de segurança instaladas, a maioria com programas pagos, mas o mais importante é ter uma estratégia para proteger dispositivos externos e os funcionários, simplificando a segurança e a orientação para mantê-la especialmente em um modelo de trabalho remoto ou híbrido.

Fazer da segurança o mais simples possível, mas não menos eficaz, há muito tempo tornou-se um guia. Nesse contexto, o segmento das PMEs tem se mostrado atento a essa nova dinâmica e adotado métricas claras para avaliar a eficácia de seu programa de segurança. Estamos dando passos importantes para essa evolução, como lideranças levando cada vez mais a sério a segurança desde o início e incentivando também os programas de conscientização de segurança cibernética, e agora precisamos evoluir e usar a segurança cibernética de forma inovadora e empreendedora, garantindo o retorno dos investimentos.