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China e Estados Unidos irão trabalhar juntos em segurança cibernética

Por| 15 de Abril de 2013 às 11h48

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China e Estados Unidos irão trabalhar juntos em segurança cibernética
China e Estados Unidos irão trabalhar juntos em segurança cibernética

China e Estados Unidos, que costumam se acusar sobre casos de invasões e ataques cibernéticos, anunciaram uma parceria para trabalharem em conjunto na pesquisa sobre segurança cibernética, como informou John Kerry, secretário de Estado norte-americano, durante visita a Pequim, China. As informações são do IT News.

Kerry afirmou aos repórteres locais que os dois países concordaram em acelerar a pesquisa e desenvolvimento de novos mecanismos de segurança digital, assunto este considerado de extrema importância para a segurança nacional na Casa Branca. "A segurança cibernética afeta o setor financeiro, os bancos, as transações financeiras... Cada aspecto das nações em tempos modernos é afetado pelo uso da rede cibernética e, obviamente, todos nós - de cada nação - temos interesse em proteger o seu povo, protegendo seus direitos e infraestrutura", ressaltou o secretário.

A agência de notícias chinesa Xinhua afirmou que o ministro do exterior Wang Yi acredita que tanto os Estados Unidos como a China deverão trabalhar em conjunto pela proteção do ciberespaço, área que poderá ajudar as duas nações a ampliar a confiança e cooperação mútua.

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Reunião de representantes dos governos dos Estados Unidos e China (Reprodução: IT News)

Nos últimos meses, os governos de Pequim e Washington têm trocado acusações mútuas de ataques cibernéticos. Os Estados Unidos alegam que ataques provenientes do país asiático foram responsáveis por afetar a sua rede de computadores governamental, de comunicações e outras empresas - relatórios de empresas de segurança afirmam que unidades militares do governo chinês estão envolvidas nesses ataques, algo que o governo da China nega veementemente. A China, por sua vez, também afirma ter sido alvo de ataques cibernéticos provenientes do país ocidental, mas não fornece muitos detalhes sobre a escala dessa invasão.

O ministro chinês ressaltou durante sua conversa com John Kerry que a China é contrária a qualquer tipo de ataque virtual ou ação de hackers. "É importante ter um diálogo sobre isso, mas também que o diálogo seja um meio para um fim, e no final conseguir realmente acabar com estas práticas", concluiu o subsecretário de Estado para assuntos econômicos, Robert Hormats, durante o Fórum da Indústria China-Estados Unidos.