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82% dos centros de segurança estão vulneráveis, diz HPE

Por| 18 de Janeiro de 2017 às 16h55

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DepositPhotos/alphaspirit
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A Hewlett Packard Enterprise (HPE) publicou seu relatório anual State of Security Operations, levantando informações sobre a eficácia dos centros de operações de segurança (SOCs) das organizações. Segundo o estudo, grande parte destas infraestruturas ainda estão bastante vulneráveis a ataques.

De acordo com o relatório, 82% dos SOCs falham ao atender a esses critérios e ficam abaixo do nível de maturidade ideal. Embora essa seja uma melhoria de 3% em relação ao ano anterior, a maioria das organizações ainda enfrenta dificuldades com a falta de recursos qualificados, bem como de implementação e documentação dos processos mais eficazes.

Com uma maior pressão para inovar rapidamente e alinhar iniciativas de segurança com metas de negócios, um SOC fornece a base para a maneira como as empresas protegem seus ativos mais confidenciais e detectam e respondem a ameaças.

No entanto, as descobertas do relatório deste ano mostram que a maioria fica abaixo dos níveis de maturidade recomendados, deixando as organizações vulneráveis no caso de um ataque.

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O relatório examina quase 140 SOCs, em mais de 180 avaliações em todo o mundo. O padrão utilizado segue a escala do modelo de maturidade de operações de segurança (SOMM) da HPE, que avalia pessoas, processos, tecnologia e recursos de negócios que compõem um centro de operações de segurança.

Principais observações

Para a HPE, a maturidade do SOC diminui com programas apenas de busca. A implementação de equipes de busca para a procura de ameaças desconhecidas se tornou uma forte tendência no setor de segurança.

Embora as organizações que adotaram equipes de busca a seus recursos de monitoramento em tempo real tenham aumentado seus níveis de maturidade, programas que focaram unicamente nessas equipes tiveram um efeito adverso.

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Para completar, a automação completa é uma meta não realista, conforme diz o levantamento. A escassez de talentos em segurança permanece sendo a principal preocupação para as operações, tornando a automação um componente essencial para qualquer SOC bem-sucedido.

No entanto, ameaças avançadas ainda requerem investigação humana e as avaliações de riscos precisam de raciocínio humano, tornando essencial que as organizações encontrem um equilíbrio entre automação e recrutamento.

Para Matthew Shriner, vice-presidente de serviços profissionais de segurança da Hewlett Packard Enterprise, o relatório deste ano demonstra que, embora as organizações estejam investindo pesadamente nos recursos de segurança, elas com frequência buscam novos processos e tecnologia, ao invés de uma visão geral do tema.

"Isso as deixa vulneráveis à sofisticação e velocidade dos hackers de hoje”, diz Shriner. “Os centros de operações de segurança bem-sucedidos se superam ao adotarem uma abordagem equilibrada para a cibersegurança, que incorpora os processos, pessoas e tecnologias certas, além de utilizarem corretamente a automação, as análises e o monitoramento em tempo real, bem como de modelos de formação de equipes híbridos para desenvolver um programa de ciberdefesa maduro e que pode ser repetido”, finaliza.