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Varíola dos macacos: Fiocruz entrega 1º lote de insumos para testes no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Junho de 2022 às 18h40

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Lakobchuk/Envato Elements
Lakobchuk/Envato Elements

Através do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou, na quarta-feira (8), o primeiro lote de insumos para testes da varíola dos macacos (monkeypox) em humanos. Os controles positivos auxiliam no diagnóstico seguro da doença viral e foram produzidos no intervalo de uma semana.

“Utilizamos matéria-prima e nossa expertise no desenvolvimento de kits para diagnóstico, somado ao que está publicado pela literatura científica internacional, para produzir as reações com qualidade e que possibilitem o diagnóstico molecular preciso e seguro do vírus Monkeypox”, explica o gerente de Desenvolvimento Tecnológico do IBMP, Fabricio K. Marchini, em comunicado sobre a iniciativa.

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Vale lembrar que, na quarta-feira (8), o Brasil confirmou o primeiro caso oficial da varíola dos macacos na cidade de São Paulo. O paciente teria voltado de uma viagem recente para a Espanha. Além deste caso, outros oito estão em investigação, segundo o Ministério da Saúde.

Para onde vão os insumos da Fiocruz?

O primeiro lote de insumos para testes da varíola dos macacos foi distribuído a partir de duas frentes:

  • Parte da produção foi entregue para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) — o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por sua vez, serão enviados para pelo menos 20 países;
  • Outra parte foi distribuída para os laboratórios de referência no Brasil, ou seja, as instituições que têm capacidade de diagnosticar casos da varíola dos macacos em humanos.
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Quem diagnostica a varíola dos macacos?

No momento, o número de laboratórios que são capazes de diagnosticar a varíola dos macacos é bastante limitado no Brasil. A seguir, confira os únicos 4 centros de pesquisa aptos para o procedimento:

  • Laboratório de Biologia Molecular de Vírus do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LBMV/IBCCF/UFRJ), no Rio de Janeiro;
  • Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais/Fundação Ezequiel Dias (Lacen/Funed), em Minas Gerais;
  • Laboratório Central de Saúde Pública de São Paulo/Instituto Adolfo Lutz (Lacen/IAL), em São Paulo;
  • Laboratório de Referência em Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Medidas como a da Fiocruz devem aumentar, de forma gradual, os centros de testagem para a doença no país, já que facilita o acesso aos insumos dos testes. Iniciativa é importante, porque pacientes contaminados devem permanecer em isolamento, evitando a disseminação do vírus.

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Fonte: Agência Fiocruz