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Vacinados contra COVID-19 já podem visitar pacientes internados no Rio

Por| Editado por Wallace Moté | 18 de Maio de 2021 às 15h10

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halfpoint/envato
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Para a prefeitura do Rio de Janeiro, pessoas já imunizadas com uma vacina contra a COVID-19  — desde que tenha se passado pelo menos 14 dias da segunda dose — podem visitar pacientes internados em hospitais, incluindo aqueles infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2. Longe de ser consenso, a resolução da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foi publicada na segunda-feira (17) no Diário Oficial do Município.

Ainda segundo o texto da secretaria, os visitantes imunizados contra a COVID-19 deverão usar, de forma obrigatória, máscaras. Além disso, cada hospital terá autonomia para decidir quando começarão estas visitas e também poderão definir horários e regras específicas para cada situação.

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Desde abril do ano passado, a visita a pacientes internados com COVID-19 ou outra doença estava suspensa na rede municipal de saúde. Para evitar a disseminação de novas infecções do coronavírus, a medida foi adotada em caráter emergencial. Segundo especialistas, a situação ainda é crítica no estado e a mudança de protocolo deveria ser adiada. 

Em números, a vacinação contra a COVID-19 na cidade do Rio ainda é baixa e é estimada em cerca de 12% da população (853 mil pessoas que receberam a segunda dose). Dessa forma, a autorização deve alterar pouco a dinâmica hospitalar.

É seguro visitar paciente da COVID-19 após ser vacinado? 

Segundo apurou a Agência Brasil, a medida de flexibilização de visitas no hospital preocupa o epidemiologista Guilherme Loureiro Werneck, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). É possível que haja o relaxamento de algumas medidas para quem está 100% imunizado contra a COVID-19, mas autorizar a visitação hospitalar não seria adequado por enquanto.

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"Mesmo com as duas doses, não estamos totalmente protegidos de uma infecção. As vacinas realmente têm mostrado efetividade para proteção de formas mais graves, mas é uma proteção da ordem de 70%. E, aí, colocar essas pessoas em um ambiente de alta transmissão não é pertinente”, explica Werneck sobre os riscos que um hospital pode representar. “Entendo que as pessoas queiram estar com seus familiares, mas os hospitais estão entre os ambientes de maior risco", completa o médico.

Fonte: Agência Brasil