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Vacina da COVID-19 será obrigatória em SP quando estiver disponível, diz Doria

Por| 16 de Outubro de 2020 às 20h40

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 HeungSoon/Pixabay
HeungSoon/Pixabay

Na lutra contra o novo coronavírus (SRS-CoV-2), o governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta sexta-feira (16) que a vacina contra a COVID-19 será obrigatória em todo o estado paulista, desde que  seja aprovada sua eficácia e segurança nos estudos clínicos e que receba autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A exceção será para pessoas com atestado médico, indicando que não poderiam receber o imunizante.

“Em São Paulo a vacinação será obrigatória, exceto para quem tenha orientação médica e atestado médico de que não pode tomar a vacina. E adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido", afirmou o governador Doria, durante entrevista coletiva.

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De acordo com os esforços do governo de SP, a possível vacina obrigatória será a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Segundo Doria, os resultados da terceira e última fase dos estudos clínicos deste imunizante devem ser anunciados na próxima segunda-feira (19). No mesmo dia, os dados devem ser encaminhados para regulação da Anvisa. Isso porque a ideia é que a vacinação contra a COVID-19 comece no dia 15 de dezembro em SP.

Procurando expandir o alcance da CoronaVac para a população brasileira, na próxima quarta-feira (21), Doria deve se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discutir a possibilidade de a vacina CoronaVac ser distribuída, nacionalmente, no Sistema Único de Saúde (SUS). "O que São Paulo deseja é compartilhar a vacina do Butantan para que outros estados brasileiros possam vacinar. São Paulo vai vacinar. Já garanti que os 45 milhões de brasileiros em São Paulo serão vacinados", comentou Doria. 

Eficácia da CoronaVac contra a COVID-19

Atualmente, a CoronaVac está na fase 3 de testes com 13 mil voluntários brasileiros desde julho deste ano. Nesta etapa, é avaliada a eficácia da vacina, ou seja, se ela protege contra infecções do coronavírus. Por isso, é tão importante aguardar os resultados dessa fase e eles também confirmam a segurança do imunizante. “Até aqui, sem nenhuma colateralidade. Até aqui os testes da CoronaVac são positivos”, afirmou o governador.

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De acordo com o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, as duas primeiras fases de testagem do imunizante indicaram que sua eficácia é de cerca de 98%. “O Ministério da Saúde, neste momento, fala em número superior a 50%. Se tivermos eficácia superior a 50% [na fase 3], a vacina poderá ser aprovada pela Anvisa", comentou Gabbardo.

“Nós acreditamos que a vacina preenche todos os requisitos elencados pelo Ministério da Saúde para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações", explicou o coordenador sobre a possibilidade de a CoronaVac ser distribuída no SUS, caso se comprove a eficácia e segurança.

Fonte: Agência Brasil