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Vacina contra chikungunya | Estudo busca voluntários adolescentes em SP

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Novembro de 2022 às 12h28

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Nuriyah Nuyu/Pixabay
Nuriyah Nuyu/Pixabay

Para a terceira e última fase de pesquisa da vacina contra chikungunya, voluntários brasileiros são recrutados na cidade de São Paulo. Liderado por cientistas do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o foco do estudo clínico é testar a segurança e a eficácia do imunizante em adolescentes de 12 a 17 anos.

Para além da cidade de São Paulo — onde as primeiras doses da vacina contra a chikungunya já foram aplicadas —, o estudo deve envolver até 750 adolescentes, divididos em 10 centros de pesquisa, incluindo os estados de Minas Gerais e Bahia. Nacionalmente, a pesquisa é comandada pelo Instituto Butantan.

Caso a terceira fase seja concluída com sucesso, esta deve ser a primeira vacina a ser aprovada contra a doença no mundo. Para a imunização, será necessário apenas uma dose.

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Vale lembrar que a doença pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas. Em casos mais graves, pode provocar encefalite (infecção no cérebro) e morte. A condição é causada pelo vírus Chikv, transmitido por mosquitos, como o Aedes aegypti, que também provoca a dengue.

Tem risco participar de estudo para a nova vacina?

"A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, explica Ana Paula Veiga, infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, para Agência Brasil.

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Aqui, também é importante destacar que o imunizante já demonstrou ser seguro e eficaz em outras pesquisas realizadas nos Estados Unidos, onde mais de 4,1 mil adultos estiveram envolvidos. Esta etapa também foi considerada de Fase 3, como a que é realizada no Brasil.

Como fazer a inscrição no estudo da vacina contra chikungunya?

Para fazer a pré-inscrição no estudo da vacina contra a chikungunya, os adolescentes e os respectivos responsáveis devem preencher um formulário, disponibilizado pelo Instituto Emílio Ribas. Também é possível entrar em contato com o centro de pesquisa através dos números (11) 91026-6996 ou (11) 3896-1302.

Na primeira etapa, os jovens recrutados irão passar por consultas médicas e exames laboratoriais. Em seguida, o voluntário receberá a dose de uma vacina, que poderá ser do imunizante, de fato, ou de um placebo. Durante todo o período de testes, os participantes serão acompanhados por uma equipe médica e terão atendimento prioritário.

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Fonte: Agência Brasil e Instituto Butantan