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Uso de máscaras pode ter ajudado a reduzir casos de sarampo em 99,5% em SP

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Agosto de 2021 às 08h30

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photobac/Envato
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Além de combater a propagação do coronavírus, o uso de máscaras pode ter ajudado a reduzir os casos de sarampo em São Paulo neste ano. De acordo com o governo do estado, até o dia 10 de agosto, somente cinco casos da doença foram registrados em 2021, nas cidades de Americana, Altinópolis, Campinas, São Bernardo do Campo e São Paulo.

Segundo os dados deste ano, dois dos cinco casos aconteceram em crianças entre seis a 11 meses de idade, durante o período em que acontece a aplicação da vacina tríplice viral. Os outros três foram em crianças de um a nove anos. Nenhuma estava com o esquema vacinal completo e algumas tinham comorbidades.

Em comparação com o ano passado, o número de casos reduziu em 99,5%. Até 10 de agosto de 2020, 772 casos foram registrados, além de uma morte. Ao longo de todo o ano, o total de casos chegou a 883, sendo 354 de crianças menores de nove anos. Pessoas com idades entre um a 29 anos representavam 38% do total de casos, uma porcentagem menor do que a do ano anterior, 2019, que era de 90%. Naquele ano, 17.976 pessoas foram contaminadas pelo sarampo em São Paulo e 18 morreram.

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O sarampo é uma doença transmitida pelas gotículas de saliva com partículas do vírus, assim como a COVID-19, e cada pessoa pode transmitir para até 18 indivíduos. Entre os sintomas da doença, que pode causar a morte, estão tosse, coriza, olhos inflamados, febre, dor de garganta e manchas avermelhadas pelo corpo.

Acredita-se que a queda brusca de casos se deve ao uso de máscaras que protegem as vias aéreas, e também ao incentivo à higienização correta das mãos. Por se tratar de uma doença que contamina mais crianças do que adultos, pode-se dizer ainda que o fechamento das escolas devido à pandemia colaborou para reduzir a propagação do vírus do sarampo. A vacinação também foi um grande fator, mas a meta de imunização caiu de 91% em 2019 para 85% em 2020.

Crianças e adultos que ainda não se vacinaram contra o sarampo com a tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola, podem ir a qualquer posto de vacinação em qualquer período do ano.

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Fonte: Agência Brasil