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Trump se arrepende de apoiar a proibição dos cigarros eletrônicos

Por| 21 de Janeiro de 2020 às 17h25

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Trump se arrepende de apoiar a proibição dos cigarros eletrônicos
Trump se arrepende de apoiar a proibição dos cigarros eletrônicos
Donald Trump

A crise dos cigarros eletrônicos afetou, especialmente, os Estados Unidos, país que teve mais de 1.000 pessoas afetadas por problemas pulmonares relacionados ao consumo do produto. Inclusive, o presidente Donald Trump liderou, pessoalmente, uma campanha pela proibição dos e-cigs no país, mirando os cartuchos com sabores. Aparentante, essa mudança de consciência parece muito mais associada à próxima corrida presidencial do que às incertezas quanto a gravidade dos casos.

Em setembro do ano passado, logo após a doença pulmonar (conhecida como EVALI) relacionada ao uso de vapes levar ao óbito o sexto americano, Donald Trump anunciou que seu governo estava avaliando proibir todos os cartuchos de e-cigs com sabor, considerados o tipo preferido por menores de idade — uma parcela significativa dos pacientes.

Aproveitando o momento, o presidente norte-americano afirmou que "não é apenas um problema geral, mas realmente específico no que diz respeito às crianças", de acordo com a Bloomberg. Trump ainda bateu na tecla do "vamos proteger nossas famílias, vamos proteger nossos filhos", referindo-se à importância da medida.

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Mudança de ventos

Já no dia primeiro de novembro do ano passado, o site Axios divulgou que Trump deveria recuar na ideia em proibir por completo os cartuchos com sabores, de acordo com fontes que alegavam uma proibição mais branda, a ser anunciada em breve. Nessa nova abordagem, ainda seriam permitidos os sabores de mentol e tabaco — em uma aparente resposta ao movimento “vapers who vote" (ou fumantes de vapes que votam, em tradução livre).

Como adiantado, a Food and Drug Administration (FDA) anunciou a proibição desses cartuchos, excluindo os sabores de mentol e tabaco, no começo de janeiro. Só que, segundo informações do jornal The New York Times , Trump agora se arrepende de se envolver, tão pessoalmente, com a questão dos e-cigs.

"Eu nunca deveria ter feito essa merd@ sobre o vaping", afirmou o presidente norte-americano ao secretário de Saúde e Serviços Humanos Alex Azar, durante uma ligação — no modo viva-voz —, realizada durante uma reunião de campanha, segundo duas fontes escutadas pelo NYT.

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Trump pode se arrepender de se envolver pessoalmente na política contra cigarros eletrônicos, de seu governo, devido às dores de cabeça políticas que isso pode causar. Independente disso, o fato é que essa nova política deve reduzir o consumo de vapes por menores. Vale lembrar que essa proibição é uma das decisões de política de saúde mais importantes do governo Trump.

Fonte: The New York Times