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Saúde revela que novo contrato com Butantan depende de registro da Anvisa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Outubro de 2021 às 15h43

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Elements/twenty20photos
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Em janeiro, o governo federal assinou contrato com o Instituto Butantan para aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac, que foi finalizado no mês passado. Nesta terça-feira (5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que um novo contrato entre o governo federal e o Instituto Butantan será possível apenas mediante registro definitivo da CoronaVac, algo que atualmente está nas mãos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Queiroga menciona que, antes, havia uma "emergência sanitária", e que as doses da vacina em questão foram produzidas em tempo recorde, sob registro emergencial da Anvisa. O caso não se limita apenas à CoronaVac, mas também à Janssen, por exemplo. "Se quer entrar no calendário nacional vai ter que solicitar o registro definitivo. Uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Minsitério da Saúde considera essa ou qualquer outra vacina para fazer parte do PNI [Plano Nacional de Imunizações]”, anuncia Queiroga.

O Ministro da Saúde do Brasil ainda cita que, quanto mais ofertas de imunizantes, melhor para estimular a queda dos preços. “Se o preço cai é melhor porque consigo usar esse recursos, por exemplo, para atender pessoas que têm síndrome pós-covid. Também preciso manter leitos de UTI habilitados para 2022. Temos dificuldades orçamentárias, não é surpresa para ninguém, e temos que vencer juntos”, reflete.

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No que diz respeito à vacinação contra covid-19 em 2022, Queiroga diz que o corpo técnico do Ministério da Saúde já está em fase de planejamento da campanha, mas ainda sem posições definidas. A previsão é que, até o final do ano, o Brasil receba 100 milhões de doses da Pfizer, 30 milhões da Janssen e as doses do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Agência Brasil