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São Paulo recebe mais 2 milhões de doses da CoronaVac

Por| 18 de Dezembro de 2020 às 14h31

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Fernando Zhiminaicela/Pixabay
Fernando Zhiminaicela/Pixabay

Em novembro, o governador João Doria (PSDB) anunciou que até dia 30 de dezembro chegaria um total de 6 milhões de doses do imunizante Coronavac, desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac. Em 3 de dezembro, chegaram na capital 600 litros a granel da vacina em questão, o equivalente a um material usado na produção de 1 milhão de doses. E nesta sexta (18), um novo lote de 2 milhões de doses prontas chegou na manhã à capital paulista.

Trata-se do terceiro e maior lote de vacinas que chega à América Latina, até o momento. O lote veio de Pequim, na China. Com isso, podemos observar que o Instituto Butantan, que conta com um a parceria com a Sinovac para produzir a vacina aqui no Brasil, já possui 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato, assim que houver autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vale ressaltar que a produção local também já começou, com a chegada de matéria-prima para envase e rotulagem na fábrica de imunizantes do instituto. “Temos 3,120 milhões de doses nos nossos estoques e até 15 janeiro teremos nove milhões já prontas para uso. É a primeira vacina em solo nacional, a primeira que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Semana que vem teremos mais vacinas chegando. Essa é a nossa função, trazer a vacina para que ela possa ser usada o mais rápido possível “, disse o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

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O Butantan anunciou que a conclusão do estudo clínico da vacina chega no próximo dia 23, e a fase três do ensaio no país se encerra ainda esta semana, por ter superado o patamar ideal de 154 voluntários com diagnóstico positivo. O processo de envase da primeira remessa de insumos deve levar de quatro a sete dias e envolverá cerca de 40 colaboradores do Butantan. De acordo com a Agência Brasil, a produção será ininterrupta.

A vacina produzida pela China já é testada no Brasil desde o mês de julho, e os estudos clínicos nacionais de fase 3 foram acompanhados por 12 centros de pesquisa científica em cinco estados e no Distrito Federal. Em setembro, João Doria anunciou que a vacina tinha apresentado 98% de eficácia em idosos. Anteriormente, o laboratório chinês Sinovac Biotech já disse que sua vacina parece ser segura em pessoas mais velhas, mas as respostas imunológicas induzidas foram moderadamente mais fracas do que em jovens. A vacina candidata não provocou efeitos colaterais graves nos ensaios combinados de Fase 1 e Fase 2 lançados em maio.

Fonte: Agência Brasil