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São Paulo entrará na fase vermelha após agravamento da epidemia

Por| 22 de Janeiro de 2021 às 15h08

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Gustavo Fring/ Pexels
Gustavo Fring/ Pexels

Com a piora nos indicadores do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (22) uma série de regras mais restritivas para o isolamento social. Além disso, todas as cidades devem entrar na fase vermelha —  a mais rígida no plano de contingenciamento — durante os finais de semana e feriados, já incluindo o aniversário da capital, na próxima segunda-feira (25). 

Nos dias úteis, o governo de SP estabeleceu que a fase vermelha valerá das 20h às 6h. Em outras palavras, neste período só estará permitido o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, padarias e mercados. Enquanto isso, restaurantes e comércio, de forma geral, estarão restritos neste intervalo. Essa quarentena deve se prolongar, pelo menos, até o dia 7 de fevereiro.

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Coronavírus em SP

Segundo análises sobre a situação do estado feitas pelo próprio governo, a capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis pode se esgotar em 28 dias, caso o ritmo atual de novas internações em decorrência do coronavírus se mantenha. Além disso, cinco municípios da Grande São Paulo já apresentaram índices de ocupação acima de 80% desde a semana passada.

A atual média diária de mortes pela COVID-19 está acima de 200 há mais de 13 dias seguidos, o que não acontecia desde setembro de 2020.  Em óbitos totais, o estado já ultrapassou a marca dos 50 mil mortos. Segundo o coordenador Executivo do Centro de Contingência da COVID-19, João Gabbardo, São Paulo uma pessoa morre de COVID-19 a cada seis minutos. Por isso, novas medidas são necessárias para conter o avanço da infecção. “São Paulo apresenta, neste momento, um óbito a cada seis minutos. O tempo que nós demorarmos para tomar as medidas necessárias vão significar óbitos nessa velocidade”, afirmou Gabbardo.

Vale lembrar que o Plano São Paulo prevê o aumento de restrições em regiões que apresentam grande aumento semanal de novas internações, mortes, casos ou taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De forma generalizada, essa situação é enfrentada em todo o estado.

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O que abre e o que fecha?

Na última reclassificação, apenas a região de Marília estava na fase vermelha. Agora, sete regiões foram rebaixadas para a mesma fase e, dessa forma, só poderão reabrir os serviços considerados essenciais. Estão na fase mais restritiva as seguintes regiões: Marília; Presidente Prudente; Bauru; Sorocaba; Taubaté; Franca; e Barretos.

Além dessas regiões, as outras permanecem na fase laranja, como a Grande São Paulo e a capital paulista, só que com mais restrições. Nesta fase, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por apenas 8h diárias, com atendimento presencial limitado a 40% e encerramento às 20h. No momento, o consumo local em bares está proibido nessa fase.

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"Algumas medidas poderão ser implementadas nos próximos dias adicionalmente às que estamos tomando hoje. Se os indicadores não melhorarem, se as pessoas não mudarem o seu comportamento, por exemplo, não vamos esperar a segunda-feira para começar a cumprir com as medidas hoje anunciadas", defendeu o coordenador Executivo do Centro de Contingência da COVID-19, João Gabbardo.

"A partir de agora as pessoas já devem ter a preocupação de reduzir ao máximo tudo aquilo que pode aumentar a transmissibilidade da doença. Não fiquem esperando decreto. Não fiquem esperando as ordens do governo.", completou Gabbardo.

Além da reclassificação, as cirurgias eletivas — aquelas que não são emergenciais — estão canceladas em todos os hospitais públicos e conveniados do estado. Além disso, o Hospital de Campanha de Heliópolis, na capital, será reativado para auxiliar no atendimento dos casos da COVID-19.

Para acessar todas as alterações anunciadas nesta sexta-feira e detalhadas pelo governo de SP, clique aqui.

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Fonte: Agência Brasil G1