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Relatório de agência dos EUA sugere que coronavírus surgiu em laboratório chinês

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Fevereiro de 2023 às 11h42

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Mstandret/Envato Elements
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Passados mais de três anos da descoberta do coronavírus SARS-CoV-2, a origem do vírus que provocou a morte de mais de 6,8 milhões de pessoas ainda é um mistério. Agora, um relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos sugere que o agente infeccioso da covid-19 vazou acidentalmente de um laboratório chinês, segundo o The Wall Street Journal.

Vale observar, no entanto, que a conclusão é considera de "baixa confiança", conforme aponta o próprio documento norte-americano. Dessa forma, o relatório não deve ser o suficiente para concluir qual a verdadeira origem do coronavírus. Hoje, o consenso no mundo científico ainda é de que o vírus da covid-19 surgiu a partir de um episódio de transbordamento zoonótico da vida selvagem ou de um animal de criação, contaminando os primeiros seres humanos.

Entenda a história do relatório dos EUA sobre a origem do coronavírus

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Com o novo relatório, o Departamento de Energia e o FBI se juntam na defesa da hipótese de que a pandemia da covid-19 foi causada por um vazamento acidental do Instituto de Virologia de Wuhan — este laboratório estudava os coronavírus e está localizado no primeiro epicentro da doença em todo o globo. Só que, hoje, outras quatro agências dos EUA e um painel nacional de inteligência ainda entendem que o vírus surgiu a partir de um evento de transmissão natural.

Para o canal CNN, o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que há uma “variedade de pontos de vista” sobre a origem do coronavírus. Neste contexto, ele afirma que “não há uma resposta definitiva que tenha surgido a partir da comunidade de inteligência [dos EUA] sobre esta questão”.

“Alguns elementos dos departamentos de inteligência chegaram a conclusões de um lado, alguns do outro. Vários deles disseram que simplesmente não têm informações suficientes para ter certeza”, completa Sullivan. Em outras palavras, mais investigações ainda são necessárias.

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Fonte: The Wall Street Journal e CNN